Churchill com o seu "V" de vitória e o charuto, tornou-se o símbolo da resistência a Hitler
Winston Churchill nasceu em 30 de Novembro de 1874 no Palácio de Blenheim propriedade dos duques de Marlborough (o sétimo duque era seu avô). Era filho de Randolph Churchill, um politico de sucesso na era vitoriana e de Jennie Jerome, cidadã americana. Como era habitual na época, foi entregue cedo aos cuidados de uma ama, Mrs. Everest que Churchill adorava. Mais tarde, quando casou e se tornou pai chegou a dizer ao seu filho “ nestas férias falámos mais um com o outro do que eu falei com o meu pai durante toda a vida dele” (Haffner 80).
Winston não foi um estudante com muito sucesso. Tornou-se cadete no colégio militar de Sandhurst, onde se revelaram os seus dotes militares. Em 1895, durante o conflito hispano-americano, por ocasião da luta pela independência de Cuba, foi correspondente de guerra em Havana, descobrindo assim a sua profissão de jornalista. Mais tarde tornou-se escritor, publicando diversas obras e foi ainda colunista, escrevendo um comentário semanal sobre política externa, publicado em Inglaterra e em outros países de língua inglesa.
Em 1900, surge a oportunidade de tentar a carreira política e é eleito para a Câmara dos Comuns. Segundo as suas próprias palavras: “ Na guerra só podemos ser abatidos uma vez, mas na política vezes sem conta”(Haffner 32).
Em 1908, casou com Clementine Hozier. Tiveram cinco filhos. Em 1922 compraram Chartwell, uma casa de campo em Kent, onde viveria até morrer.
Teve diversos cargos governamentais e participou na I Guerra Mundial.
Teve diversos cargos governamentais e participou na I Guerra Mundial.
Ganhou o gosto pela pintura para a qual revelou talento. São conhecidos e apreciados os seus quadros com vistas da baía de Câmara de Lobos, na ilha da Madeira.
Contudo, foi durante a II Guerra Mundial que Churchill se tornou no homem do momento, ao assumir o cargo de Primeiro-ministro. Mostrou-se um chefe de governo hábil ao reforçar as relações do Reino Unido com os Estados Unido. Todavia, o seu talento de grande líder afirmou-se de forma notável pela determinação e coragem que conseguiu incutir aos seus compatriotas na luta sem tréguas contra a Alemanha nazi. Transformaram-no numa figura incontornável da História Universal. São diversos os discursos que proferiu com grande eloquência como o de “Sangue, suor e lágrimas” e “Nunca nos renderemos”.
Já no fim da guerra tornou-se líder da oposição, porque perdeu as eleições. Voltou a ser primeiro-ministro, em 1951.
Em 1953 ganhou o prémio Nobel da literatura.
Morreu em 24 de Janeiro de 1965 e teve um funeral de estado.
Referências:
Haffner, Sebastian. Winston Churchill. Lisboa: Expresso, 2011
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