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terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Diário de uma viagem a Singapura





























Singapura foi o primeiro país que visitei no sueste asiático. É uma  ilha cidade estado localizada na ponta sul da Malásia.

Quase metade do seu território é coberto por vegetação apesar de ser também bastante urbanizado, O país é um líder mundial em diversas áreas: é o quarto principal centro financeiro do mundo, o terceiro maior centro de refinação de petróleo do mundo e o seu porto é um dos cinco mais movimentados do mundo.

O país moderno foi fundado por Sir Stamford Raffles, em 1819 como um entreposto comercial da Companhia das Ìndias Orientais britânicas.


Foi no rio de Singapura que nasceu o novo país. Raffles viu o seu potencial estratégico entre o oriente e o ocidente.

Durante a II Guerra Mundial foi ocupada pelo Japão, mas voltou ao domínio britânico em 1945. Fez parte da Federação da Malásia e tornou-se um estado independente em 1965. 
Singapura é considerada um dos países mais ricos do planeta. Tem um governo forte, no poder há muitos anos, considerado por observadores internacionais como sendo autoritário e demasiado restritivo da liberdade individual. A actividade criminosa é punida com pesadas sanções, incluindo multas pesadas ou prisão e também existem leis que permitem a pena de morte para os crimes com maior gravidade. É uma cidade muito limpa e segura.  As pessoas andam à vontade e não parecem oprimidas. No entanto tive o cuidado de só atravessar a rua com o sinal verde, pois segundo dizem há policias disfarçados, prontos a multar os prevaricadores. Achei estranho  os pequenos restaurantes não venderem cerveja e os que o fazem cobrarem muito caro- cerca de 15 euros, pois segundo me disseram tem muitos impostos. Deve ser uma dessas medidas para manter a cidade com ordem...



O inglês é língua oficial, numa vertente que é um pouco difícil de entender, juntamente com o chinês, malaio e tâmil.

Logo à chegada gostei muito de Singapura. A saída do aeroporto é através de uma estrada cheia de árvores e não se vê um graffiti, um prédio degradado, uma caca de cachorro...



Depois de fazermos o check-in passeámos a pé, quando estava já a anoitecer pela moderna zona de Gardens by the Bay, com jardins futuristas com estruturas metálicas  iluminadas com muita cor.





A originalidade arquitectónica de alguns arranha céus é fantástica, como o luxuoso hotel Marina Bay Sands, com acesso directo a um centro comercial de luxo com lojas internacionais das melhores marcas e junto ao moderno museu da ciência em forma de flor.
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 É interessante como alguns edifícios vitorianos se integram no conjunto da cidade.












No regresso do cruzeiro passei mais dois dias em Singapura. Ficámos num hotel junto à zona comercial e passeei por outros centros comerciais com lojas caríssimas (Singapura não é uma cidade barata).


 Orchard road, a rua mais comercial é um género de Oxford Street, mas com lojas muito mais apelativas, passeios largos e ladeado de belíssimas árvores com explicação das suas características.




Lembrei-me dos modernos centros da cidade do Panamá, que comparados com estes, são pouco mais do que banais...




Ao fim da tarde estava tão cansada que resolvemos ir ver o  filme LA LA Land, que ainda não estreara em Portugal, mas o cinema nada tinha de especial. Em Caracas temos salas VIP muito melhores.

No dia seguinte, tinha reservado para fazer uma visita ao jardim botânico, mas foi o único dia, de toda a viagem, que choveu e por isso mudámos de programa e fomos só ao museu nacional de Singapura e a uma zona popular, com edifícios mais baixos e um centro comercial Mustafa Center, que está aberto todo o dia. Comprei umas belas sedas coreanas e fiquei admirada com toda aquela abundância...



No aeroporto gostei muito de ver os jardins cobertos com grande variedade de orquídeas. Foi o primeiro aeroporto com jardim no interior que vi. Disseram-me que é a cidade das multas, mas para mim Singapura é uma cidade jardim. Gostava de voltar.


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