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sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Passeio a Nikko


No check-in do hotel em Tóquio entregaram-nos logo os bilhetes para uma visita a Nikko, que tinhamos pedido para comprarem, com medo de já não haver bilhetes, quando chegássemos. Isto porque realizava-se o Grand Prix do Japão de F1 e o Rugby World Cup.

Uma ida a Nikko é absolutamente indispensável para quem vai visitar o Japão e consegue-se visitar tudo o que é mais importante numa excursão de 1 dia de autocarro, que parte de Shinjuku, área muito movimentada com arranha-céus (urbanizada a partir dos anos 70) e que se tornou num importante núcleo comercial e administrativo da capital japonesa. A viagem dura cerca de 2 horas para cada lado.


Shinkyo, a ponte sagrada, fica à entrada dos santuários e templos de Nikko. 

A história de Nikko como local sagrado remonta ao século VIII, quando o monge budista Shodo Shonin fundou os templos do parque nacional de Nikko. Durante muitos anos era conhecido como um centro de formação de monges budistas, que foi perdendo a sua influência até ter sido o local escolhido para ser construído o mausoléu de Tokugawa Ieyasu, o fundador do xogunato com o seu nome, regime que governou o Japão durante 250 anos, historicamente denominado o período Edo (1603-1868). Caracterizou-se por um forte isolamento político-económico do Japão, que terminou com a Restauração Meiji, quando o imperador recuperou a sua autoridade, marcando o fim da ditadura feudal e iníciando a modernização do Japão.

A entrada ladeada por enormes cedros e lanternas

Um grande portão de pedra marca a entrada para o santuãrio Toshogu

O Pagode de cinco andares. O original era de 1650, mas foi reconstruído em 1818. Não tem fundações. O interior contém um grande mastro que balança como um pêndulo para que o pagode mantenha o equilíbrio num tremor de terra ou forte ventania.


Sanjinko : Os três armazéns sagrados. O relevo imaginado de elefantes por um artista que nunca os tinha visto ao vivo...


Em frente fica o Estábulo Sacrado (Shinkyu) com os Três Macacos Sábios
O provérbio japonês traduzido como "não ouça o mal, não fale o mal e não veja o mal" constitui uma forma de dizer às pessoas que se não olhassem, não ouvissem e não falassem do mal alheio, as comunidades seriam mais felizes...
Kikazaru (o que tapa os ouvidos), Iwazaru (o que tapa a boca) e Mizaru (o que cobre os olhos).



O Pavilhão da Purificação: onde devemos lavar com água as mãos e  boca...







A maioria das lanternas é de pedra. Estas duas são de ferro importado de Portugal

O Portão Yomei-mon é o mais extravagante do Japão com mais de 508 esculturas representando dragões, cavalos voadores e outros animais miticos.

Depois de visitarmos o santuário de Toshogu, onde se encontra o túmulo de Tokugawa Ieyasu, no cimo de um lance de 207 degraus, fomos ao santuário Futarasan-jinja, que fica perto.

Antes de regressarmos a Tóquio pudemos apreciar o começo das cores do outono, quando visitámos o lago Chuzenji com a sua queda de água chamada Kegon...



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