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domingo, 20 de setembro de 2020

Obras de Santa Engrácia

Esta expressão está relacionada com a Igreja de Santa Engrácia, mais conhecida por Panteâo Nacional.

Em 1966


Foi no dia 31 de agosto de 1682, que foi lançada a primeira pedra da nova Igreja de Santa Engrácia, a qual acolhe, hoje em dia, o Panteão Nacional. O projeto de João Antunes teve por base a forma de uma cruz grega, inovador em Portugal, naquela época. 

Em 1712, a Igreja não estava ainda terminada, faltando-lhe a cobertura e os acabamentos interiores .
O retardar no desenvolvimento dos trabalhos de conclusão fez nascer, entre os lisboetas, o adágio popular de Obras de Santa Engrácia, aplicado a tudo o que apresentava demora na execução.

Com a extinção das ordens religiosas em 1834, o templo de Santa Engrácia foi entregue ao Exército, que, depois de cobrir o espaço central com uma cúpula de zinco, o adaptou a quartel do 2.º batalhão da Guarda Nacional de Lisboa, depois a fábrica de armamento e ainda a oficina de produção de calçado.

Por decreto de 16 de junho de 1910, a igreja foi classificada como Monumento Nacional, sendo a decisão da sua adaptação a Panteão Nacional tomada já na República, em abril de 1916. Contudo, até à década de 30 do século passado, continuou a sua ocupação militar.

Em 1964, Salazar visitou o monumento, decidindo tirar partido de uma imagem presa na superstição popular de uma obra sem fim, ordenando a sua conclusão em dois anos, para coincidir com o 40º aniversário do regime.

O projeto ficou concluído em agosto de 1966 e adaptado à sua função de panteão, em dezembro do mesmo ano.






No Panteão Nacional apenas foram utilizadas pedras portuguesas: Liós é a mais usada, tanto na estrutura como na ornamentação. Os mármores portugueses trigaches e ruivina também foram muito utilizados. 


A igreja de estilo barroco italiano, oferece ainda uma bonita vista de Lisboa do seu terraço.

http://www.panteaonacional.gov.pt/171-2/historia-2/

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