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domingo, 13 de agosto de 2023

Fim de semana tranquilo

Ontem convidei uma amiga (e prima do meu marido) para vir almoçar comigo. Trouxe-me um scrapbook, que eu nem sabia que existia, com muitas fotos, recortes de jornal, cartas (algumas escritas pelos meus filhos ainda crianças). Foi uma prenda muito comovente e inesperada. Os registos começam numa época onde não havia telemóveis nem internet e escrevíamos muito...aquela sensação agradável de ter cartas e postais na caixa de correio.

As primeiras páginas são sobre a sua visita à Turquia em 1990. Estivemos todos juntos na capital, onde vivíamos e depois fomos só as duas fazer uma viagem à volta da Turquia, com uma guia fantástica que estava a fazer o doutoramento em História e contava pormenores empolgantes.

No mercado em Ulus, Ancara. Com os olhos tipo chinesa, não pode negar de quem é prima...

(Em Istambul, um homem de negócios que eu já conhecia e insistiu em nos convidar para jantar, perguntou se ela era a cônsul das filipinas...nunca mais nos esquecemos desse dia)

Com os meus filhos no Mausoléu de Ataturk


Na minha casa em Ancara, no mesmo lugar e a usarmos roupa que além da particularidade de ser da mesma cor era da Custódia, na Fontes Pereira de Mello. Usei tantos conjuntos lá feitos, mas este ano com as arrumações, meti-os na reciclagem (à exceção deste, salvo erro).

Foi um dia muito bem passado. Ainda vimos 4 episódios da série Crown, porque a minha amiga não tem NETFLIX. Lembrava-se de muitos pormenores, que a sua mãe, que era inglesa, lhe contava (a Aunt A.)

Hoje fui passear com a minha irmã a Sintra. Fizemos uma paragem obrigatória na Quinta da Eira para ver as plantas (e ela comprou duas para a sua grande varanda toda florida)


Seguimos para o centro histórico, por São Pedro, mas só consegui estacionamento já quase no caminho de regresso a Lisboa, por isso não tomámos o habitual pequeno almoço na Piriquita, mas sim nas queijadas da Sapa. Havia fila para entrar, mas as funcionárias eram diligentes e o serviço rápido. Diziam aos clientes, em inglês e espanhol, que a casa era de 1756. Já Eça de Queirós falava das queijadas...


Não passámos pelo Lawrence, Seteais e Monserrate. Não matei saudades de Sintra. No regresso encontrámos um desvio para Colares e assim fomos nós pela serra até Cascais e depois Oeiras. Fui mostrar-lhe a casa depois de arrumada e a minha irmã adorou a Nossa Senhora comprada na Ucrânia. Tem sido quase uma peregrinação… Aquela compra em Lviv, num dia de tempestade é uma excelente recordação.


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