A minha Lista de blogues

terça-feira, 30 de julho de 2024

Dia Internacional da Amizade


 30 julho
Casa da Tartaruga

Dia Mundial do Bordado

 


Em 2022 na Madeira


Alguns lenços bordados
Sou do tempo em que a minha mãe dizia que na bolsinha de mão devemos ter sempre um lenço

Gosto muito de pôr a mesa com toalhas bordadas ou jogos à americana e, há alguns anos, fiz um post sobre o bordado Madeira.



sábado, 27 de julho de 2024

O meu Shiraz

Shiraz ou Syrah é uma casta de uva muito utilizada na produção de vinhos tintos. O seu nome pode estar relacionado com a cidade do sudoeste do Irão, capital da província de Fars, chamada Shiraz.
O poeta britânico Edward FitzGerald, que traduziu Rubaiyat de Omar Khayyam da língua persa fez muitos elogios aos vinhos Shiraz desta região da Pérsia. Também Marco Polo os mencionou. Antes da revolução islâmica havia em Shiraz cerca de 300 produtores de vinhos, mas hoje em dia não existe nenhum, devido à proibição de álcool.


Contudo, quando me refiro ao "meu Shiraz" quero dizer o meu tapete iraniano (comprado na Turquia há 30 anos). Foram recentemente restauradas as franjas de um lado e os dois bordos, que estavam muito gastos. Foi lavado de maneira tradicional e hoje fui buscá-lo. Fiquei muito satisfeita com os resultados, como aconteceu com o Milas e o Kars (tapetes turcos). O restaurador até me enviou uma foto da lavagem e dos bordos antes e depois...


E quando falamos de tapetes orientais estamos sempre a aprender... No meu tapete há a representação de Ciro o Grande, o primeiro rei persa, no seu cavalo branco e também o rouxinol estilizado, que simboliza felicidade. Os tapetes Shiraz são os únicos que os representam. A capital do  Império Aqueménida, Pasárgada, onde Ciro está sepultado, ficava na provincia de Fars. Depois da sua morte, a capital mudou para Persépolis (a 60km de Shiraz)... 



sexta-feira, 26 de julho de 2024

Dia dos Avós

 



A minha Mãe (1918-2001) com as minhas duas avós: a avó materna, Maria (1892-1975) à direita e a avó Rosa (1883-1967). Nunca conheci os avôs Alexandre, que morreu quando a minha mãe tinha 3 anos e Manuel, que morreu quando o meu pai tinha 14 anos. 



Da avó Rosa não tenho tantas recordações, pois desde que o meu pai morreu, em 1964, deixou de vir a nossa casa, pois não conseguia suportar a ideia de ele não estar lá. Diziam que era muito vaidosa e teve um enxoval rico, do qual ainda guardo algumas camisas de noite. 


como esta que já  mostrei no post Camisas de noite antigas



Ou este bordado de uma toalha de banho do meu avô do post Banho à antiga... com reportagem fotográfica.


Eu gosto de guardar estas preciosidades e tanto eu como a minha filha usámos as camisas de noite da minha avó Rosa depois do nascimento dos filhos.

A avó Maria era mais austera. Ficou viúva muito cedo e educou três filhas sozinha. Teve de ir trabalhar para a telefónica dos CTT, que fazia as chamadas entre ilhas, para o continente e internacionais via Marconi e talvez por essa razão gostava de estar sempre informada e lia, diariamente, os dois únicos jornais publicados na Madeira.Vivia connosco e tenho ótimas recordações das histórias que contava quando eu ia para o seu quarto.


A Biblia da minha avó Maria







Santa Ana e a Virgem, século XVIII no Museu Carlos Reis em Torres Novas










Em 2017, quando fiz 60 anos, fui avó pela primeira vez. Agora tenho 5 netos, uma escadinha: 7 anos, 6, 5, 4 e 2 meses.



Desenhos do ano passado dos netos mais velhos 



quinta-feira, 25 de julho de 2024

Exposição Lisboa em Revolução, 1383-1974

 


A exposição "Lisboa em Revolução, 1383-1974" no Museu de Lisboa, no Palácio Pimenta situado no Campo Grande foca seis períodos de tensão: 1383, 1640, 1820, 1836, 1910 e 1974.
No ano em que se comemoram os 50 anos sobre a revolução de 25 de abril de 1974, achei a ideia de juntar as revoluções, desde a Idade Média até a atualidade, uma excelente maneira de mostrar as mudanças fundamentais alcançadas e as suas marcas. Lisboa, desde cedo a capital do país, surge assim como a cidade fulcral em todos aqueles conflitos e, dessa forma, vários dos seus locais revelaram-se incontornáveis em todos aqueles conturbados acontecimentos.    

1383

O Convento do Carmo, destruído em 1755, foi fundado por D. Nuno Álvares Pereira na sequência da crise de 1383-85. Em 1836 foi destinado para fins militares, depois de recuperado. Em 1910 foi local de resistência monárquica e em 1974 assistiu ao fim do Estado Novo e à vitória da revolução do 25 de abril.


D. João I invocando Nossa Senhora da Oliveira na Batalha de Aljubarrota

A Peste obriga os Castelhanos a levantar o Cerco a Lisboa

A Batalha das Galés no Cerco a Lisboa

Estátuas equestres de D. João I e de Nuno Álvares Pereira

Real de D. Beatriz

1640

Prisão da Duquesa de Mântua

D. João IV e D. Luisa de Gusmão

Aclamação de D. João IV

Armário do ano 1640

Cortejo Real no Terreiro do Paço


Interior da Livraria do Convento das Necessidades para assento das Cortes.

Leque plissado com alegoria de D. Pedro IV, Imperador do Brasil

Estudo para alegoria à Constituição de Domingos Sequeira

As Cortes de 1821

Praça D. Pedro em Lisboa


O Palácio da Inquisição, antigo Palácio dos Estaus, situava-se no Rossio e tinha sido construído no século XV.
Foi nesse edifício que funcionou o Tribunal da Inquisição do século XVI até 1755. Depois de reconstruído passou a servir como Palácio da Regência, na ausência da Corte no Brasil.
Em 1836, foi totalmente destruído por um incêndio e no seu lugar construído o Teatro D. Maria II.







Teatro D. Maria II










10 Réis do reinado de D. Maria II
1910

Busto da República, José Relvas

Prato Afonso Costa da Fundação Mário Soares
1974