Ontem fui às celebrações do 50º aniversário da Casa Portuguesa de Arágua, em Maracay. O centro tem ótimas instalações, as quais incluem uma piscina olímpica e dois restaurantes. Fica acerca de 2 horas da capital. Esta associação foi criada por imigrantes portugueses como forma de matar saudades de Portugal e, hoje em dia, é frequentada pelos filhos e netos dos seus fundadores.
O espetáculo inicial incluiu danças venezuelanas e espanholas. Estava a ter dificuldade em ver a relação com os costumes e tradições de Portugal. Contudo, a atuação do grupo folclórico da Casa Portuguesa de Maracay, intitulado "Amizade", foi excelente e gostei muito de ver a continuação das nossas tradições, neste caso do norte de Portugal com um casalinho de crianças muito bem dispostas e animadas.
Da próxima vez gostaria de ouvir, por exemplo, um poema de Sophia Mello Breyner, como comentei ao Cônsul de Portugal em Valência.
O presidente daquela associação foi muito simpático. Chamaram-me ao palco e ofereceram-me um quadro de um pintor venezuelano, luso-descendente, que se dedica a pintar paisagens de Portugal. Chama-se Pedro Abreu.
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