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sábado, 25 de abril de 2015

A última sinfonia

de Beethoven


A orquestra Sinfónica Simón Bolívar de Venezuela apresentou hoje a 9ª e  última sinfonia de Beethoven.Fez parte da série de concertos, que incluíram as nove sinfonias daquele grande compositor. Integraram o 10º Festival de Juventude, dirigido pelo maestro Gustavo Dudamel e através do qual se pretendeu homenagear o fundador do sistema de orquestras e coros infantis e juvenis da Venezuela, o Maestro José António Abreu, que nasceu em 1939.

Beethoven sempre quis compor uma grande obra musical. A inspiração para criar a nona sinfonia surgiu, em grande parte, após a leitura do poema de Schiller An die Freude. Desde esse momento, parece ter nascido a sua vontade em adaptá-la a uma peça musical. Levou quase 20 anos a realizar essa ambição. 

A 9ª sinfonia estreou-se em Viena, em 1824. Beethoven, devido à sua surdez, não conseguiu ouvir os aplausos da sala cheia, mas pôde gozar o sucesso da sua criação, que se tornou uma das obras mais importantes e universais de toda a História da Música..
O quarto movimento com um coro de mais de 100 pessoas, duas sopranos e dois tenores exalta de forma magistral o triunfo da alegria e da fraternidade entre os homens.
Como realçou a musicóloga e professora Isabel Palacios, na sua introdução, a música é uma arte que necessita ser interpretada, ao contrário da literatura e pintura, pois a maioria das pessoas não consegue sequer imaginar a música olhando para as pautas. Gostei desta sua explicação para uma sala com muitos jovens músicos. Na Venezuela a educação musical, a sério, começa na primária. E o sistema de orquestras para jovens procura através da música inserir na sociedade as crianças e adolescentes mais desfavorecidas.



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