Este quadro, em destaque, no Kunsthistorisches Museum em Viena, fez só por si que a ida a Viena, ontem, valesse a pena: A Arte de Pintar de Vermeer. É um dos que conheço daquele pintor neerlandês com maiores dimensões.
"Descobri" Vermeer relativamente tarde, quando vivia nos EUA e visitei o Frick Collection Museum, onde está a "Senhora com a criada a segurar uma carta", o meu quadro favorito de Vermeer. Aliás, este pequeno museu tem três Vermeers, rivalizando apenas com o enorme Metropolitan Museum, também em Nova Iorque, que tem cinco e o Rijksmuseum de Amsterdão com quatro. O Louvre tem apenas um e a National Gallery de Londres dois.
Tenho sorte por ter visitado outros museus com um quadro deste pintor: a Galeria Nacional da Escócia, a de Dublin e o museu Städel em Frankfurt.
Recordei que um dos quadros roubados do museu Isabella Stewart Gardner em Boston era de Vermeer e quando o visitei apenas restava uma moldura, para lembrar os visitantes do roubo.
A Arte de Pintar é considerada a obra preferida de Vermeer que nunca o vendeu. Após a sua morte, a mulher tentou legá-lo à sua mãe para escapar à venda para pagar aos credores, mas não conseguiu. O quadro teve muitos donos, entre eles Hitler, que o comprou com a ideia de criar um museu. Foi encontrado numa mina de sal, no final da II Guerra Mundial para ficar protegido dos bombardeamentos.
Ao todo devo ter visto apenas metade das obras deste grande pintor Johannes Vermeer (1632–1675), que não deixou muitos trabalhos. Reconhecidos são só 34.
Quando vivia nos EUA vi um filme de grande sucesso, que popularizou a obra de Vermeer: Girl with a Pearl Earring (2003), cuja líndissima fotografia é do português Eduardo Serra, baseado no romance de Tracy Chevallier, que já tinha lido.
"A rapariga com um brinco de pérola" é um belíssimo quadro, que está exposto no Museu Mauritshuis de Haia, que nunca visitei.
Nota: Este post tem um vídeo. Para visualizá-lo no telemóvel tem de VER VERSÃO DA WEB.
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