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domingo, 6 de junho de 2021

Passeio em Viena


Tapetes romenos na feira de antiguidades de Naschmarkt em Viena


Ontem, regressámos a Viena, porque ainda temos muito para conhecer. Da primeira vez, privilegiei os museus mais relacionados com a Sissi, que sempre ouvi falar na minha infância, na Madeira. Fui ao palácio de Schönbrunn e ao de Hofburg (na Hungria já tinha visitado Gödöllő).

Por curiosidade, Sissi visitou a ilha da Madeira em 1860, conhecida então como estância terapêutica, com um clima favorável ao tratamento de diversas doenças. Não sei se saiu curada, pois as suas doenças eram mais do foro psicológico, não se sentido bem em nenhuma parte e se estava algum tempo junto à corte ainda piorava. Também era conhecida a sua obsessão em manter-se muito magra, razão pela qual se alimentava mal; contudo, a sua beleza e elegância mantiveram as lendas de Sissi vivas, como num conto de fadas, ajudadas, muito mais tarde, pelos filmes protagonizados por Romy Schneider...
Da primeira vez também visitei o museu Belvedere, para ver o célebre Beijo de Klimt, mas saí um pouco desapontada.

Há duas semanas, quando abriram as fronteiras entre a Eslováquia, onde vivo, e a Áustria tive a oportunidade de conhecer o museu Albertina e a sorte de estarem em exibição obras que não costumam ser mostradas permanentemente e gostei imenso.

Ontem, o programa incluía outro museu, o mais visitado em Viena, O Museu da História de Arte e um passeio à feira de antiguidades de Naschmarkt, que acontece todos os sábados, das 6 da manhã às 14h.



Saímos do metro em Karlplatz, junto à sala de concertos Musikverein. Decidimos pedir o programa para este mês e informar-nos sobre o Concerto de Ano Novo. Não há hipótese de comprar as entradas na bilheteira. A venda é através de um sistema de lotaria e depois ter sorte...




Fomos a pé de Musikverein, até ao fim de Naschmarkt, que começa como uma praça de produtos frescos e, depois, têm outros com aromas mais exóticos e termina na feira de antiguidades. Estava sol e fazia já muito calor e muitos feirantes estavam já a arrumar ao meio-dia. 
Não comprei nada. Vi coisas engraçadas, mas só isso. 

Gostei muito de admirar os prédios na Linke Wienzeile, depois do edificio da Secessão (concluído em 1898 como um manifesto arquitetónico de um grupo de artistas rebeldes, que se separou da instituição de Belas Artes, há muito consagrada e criou o movimento da Secessão de Viena, liderado por Klimt), muitos em Arte Nova.
Esse novo estilo influenciou a arquitetura na Roménia (Palácio da Cultura em Târgu Mureș) e na Eslováquia ( Igreja Azul).


A divisa do grupo da Secessão: "A cada era a sua arte, a cada arte a sua liberdade", escreveu Klimt.



Adorei as cores destas azeitonas e das especiarias fechadas em recipientes plásticos...









No final, apanhámos um táxi para a Praça Maria Teresa no quarteirão dos museus, onde fica o de arte, que visitámos. Fiquei estoirada e no museu já arrastava os pés. Almoçámos perto e, às 18 horas, já estavamos em casa. Foi um dia muito bem passado.
Agora só devo regressar depois das férias, em Portugal.

Aufwiedersehen, Wien!

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