fotografia da Revista do Expresso
O seu fundador é um engenheiro brasileiro de 97 anos, que reuniu esta coleção ao longo de 60 anos. Trata-se de um dos maiores colecionadores privados de porcelana chinesa, daqueles períodos. A ideia da criação da fundação partiu da sua neta Mariana Teixeira de Carvalho, que é cofundadora e presidente do Conselho de Administração da FRA.
Há muitos anos que o engenheiro Renato Albuquerque mantém relações de trabalho em Portugal: participou nos empreendimento da Quinta Patiño, Quinta da Beloura, no Linhó, Quinta dos Alcoutins no Lumiar e também na construção de alguns prédios no Porto. Adquiriu, há anos, a Quinta de São João no Linhó, como residência de verão da família.
A casa do século XVIII e o jardim bem cuidado com árvores frondosas, foram recentemente adaptados ao espaço museológico da fundação com a construção de um belo pavilhão para a exposição das peças. Na moradia, perto da loja da fundação, da biblioteca e do café, há uma pequena capela com uma bonita imagem de Nossa Senhora e, antes, na entrada, um quadro de Carlos Reis.
No Brasil, onde se formou como engenheiro em S. Paulo, o Engº Renato Albuquerque trabalhou na construção de pontes sobretudo no sul do país, onde moravam descendentes de alemães e começou a reparar na porcelana de Meissen, que muitos tinham em casa. Quando tinha 25 anos começou a colecionar peças de Meissen. Só em 1972, quando veio em passeio à Europa, teve o primeiro contacto com a porcelana chinesa.
Dinastia Qing. 1775. Terrina decorada com a estátua equestre de D. José I no Terreiro do Paço
Terrina em forma de peixe. Século XVIII
Estas criaturas lendárias com cabeça de leão e patas de urso e os seus chifres aparecem ao lado dos sábios e virtuosos
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