A minha Lista de blogues

sábado, 31 de maio de 2025

Passeio por Lisboa

 

Gosto muito de passear por Lisboa. Quando leio algum romance ou biografia, que se referem a locais históricos, gosto de visitá-los. Como ainda estou a ler o romance histórico sobre a Marquesa de Alorna, continuei a minha pesquisa, desta vez só em Lisboa.

Ao percorrermos a Junqueira ficamos com uma sensação de imponência com as construções que lá encontramos. 

Um dos palácios foi motivo de um post recente por lá ter sido instalado, no passado mês de março, o museu MACAM.

Pertenceu ao Conde da Ribeira Grande, cunhado da Marquesa de Alorna.

O Palácio Burnay, quase ao lado, vai ser reabilitado após o anúncio, em 2024, de um investimento de quase 16 milhões de euros onde ficará instalada a Museus e Monumentos de Portugal.

Ambos os palácios foram construídos no século XVIII.

Junto ao rio existia um forte convertido em prisão no reinado de D. José, onde estiveram presos o Marquês de Alorna e o padre Malagrida. Foi demolida em 1939, aquando das obras da Exposição do Mundo Português.

Passando o Hospital Egas Moniz, o caminho é interrompido pelo início da Calçada da Boa Hora onde se situa o Palácio da Ega. O Arquivo Histórico Ultramatrino está lá instalado, hoje em dia.  Na época das Invasões Francesas, esta casa conheceu dias de glória com as festas do conde, nas quais era convidado assíduo o general Junot.

https://www.agendalx.pt/2018/09/05/os-palacios-da-junqueira/

Juliana, filha da Marquesa de Alorna,  era casada com o conde da Ega. (pag 486).



A Duquesa de Alorna nasceu no Palácio do Limoeiro, que sofreu várias modificações ao longo dos anos, e, hoje em dia, é o Centro de Estudos Judiciários.

Interessante encontrar aqui uma planta Phytolacca dioica, mais conhecida como ombu ou Bela Sombra, como também existe na Quinta da Alorna, em Almeirim. È porque são raras....


Miradouro de Santa Luzia

Após o terramoto de 1755, a família Alorna foi viver para a Casa da Boa Morte.




Na esquina da Rua do Possolo com a Rua de Santana à Lapa está ainda hoje este Palacete do século XVIII. No 1º andar é a Embaixada da Finlândia.


Tenho muita pena que em Lisboa não façam como em Bucareste e Bratislava. Nestas capitais todos os edificios históricos têm uma placa que conta, de forma sucinta, a sua origem e importância histórica. Assim poderia saber um pouco da história desta casa no Número 41 da mesma rua...



Adorei esta casa na mesma zona e vi muitas em obras...











O Rossio com os jacarandás em flor

Depois passeámos na Avenida da Liberdade.


O Palácio Foz está fantástico. Foi pintado recentemente



Gosto imenso deste trabalho de Teresa Cortez




E o longo passeio, cheio de sol e muito calor, terminou com um bom e reconfortante almoço



Sem comentários:

Enviar um comentário