Na recente visita ao Palácio da Ajuda para ver a exposição sobre D. Maria II, não me recordo de ver referência ao grande interesse da família pela música.
Junto ao retrato de João Domingos Bomtempo de 1814 menciona-se que este pianista e compositor fundou em Lisboa a Sociedade Filarmónica e que foi nomeado mestre de música da rainha D. Maria II em 1833, cargo que ocupou até 1842 e, em 1835, criou o Conservatório de Música, sendo o seu primeiro diretor.
Apetecia-me saber mais, até pela grande tradição musical da Dinastia de Bragança e por isso hoje fui ao Museu da Música ver o piano que Liszt trouxe consigo em 1845, quando passou por Portugal e, depois, ofereceu a D. Maria II.
Piano Boisselot & Fils, Marselha, 1844
D. Maria II doou-o ao professor de música dos Infantes, Manuel Inocêncio dos Santos.
Gostei muito desta visita ao museu, que não visitava há muitos anos. A próxima vez será concerteza em Mafra, para onde se mudará em três anos.
E como não podia deixar de ser também vi o violoncelo Stradivarius, que pertenceu ao Rei D. Luís.
E já agora que estamos a falar dos Bragança, a caixa de contrabaixo em madeira pintada, que pertenceu ao Rei D. Carlos.
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