"A posição antibiográfica viria a rigidificar-se durante os anos 1960, quando confrontada com o marxismo, corrente que defendia não ser a obra mais do que o produto de um determinado momento. Posteriormente, apareceram outras escolas - o estruturalismo, o pós-modernismo, a semiótica- demasiado esotéricas para que delas possa, ou queira, falar. A obra literária passou a ser olhada como um texto sagrado e a critica como uma hermenèutica. Os livros inseridos nesta corrente pareceram-me uma espécie de tratados de silvicultura redigidos por quem não é capaz de admirar a beleza de uma árvore"
Maria Filomena Mónica pag 11
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