Chegámos há três dias de uma viagem ao Uzbequistão na Ásia Central, onde nunca tínhamos estado.
Distância muito grande de Lisboa. Viajámos com a minha prima e o marido, que se revelaram bons companheiros de aventura. Foram dez dias memoráveis, mas estamos ainda muito cansados, pelas longas horas de avião e tempo de espera no aeroporto de Istanbul.
O meu filho, que já conhece bem o país sempre mencionou a diversidade étnica e cultural do seu povo, sublinhando, contudo, a sua grande hospitalidade e a comida saborosa. Comprovámos essa apreciação geral. Assim, apreciámos o prato tradicional de arroz chamado plov, cuja confeção varia consoante a região e que me pareceu a receita típica mais saborosa. Em Quiva experimentei a versão vegetariana, que não sendo tão boa como a de cordeiro, também gostei.
Outro prato tipico também apetitoso são somsa, que aparecem publicitados em muitos locais à semelhança dos manti (dumplings).
Os dez dias memoráveis que passámos no Uzbequistão devem-se ao cuidado e eficiência da agència de viagens local (Advantour), já utilizada pelo meu filho, o qual serviu de intermediário na preparação da visita. Revelaram-se de grande qualidade pela sua simpatia e disponibilidade os funcionários daquela empresa turística destacados para nos acompanharem. Os quatro guias demonstraram sempre estar bem preparados e excelente a de Samarcanda; competentes e atenciosos igualmente os dois motoristas, em especial aquele que nos conduziu na maior parte do percurso, de Samarcanda a Quiva. As ligações de comboio (muito moderno) e de avião funcionaram também de forma eficiente e pontual.
Os hotéis eram confortáveis, destacando-se o Wyndham da capital e o recente Paradise Plaza em Bucara. Apesar de não terem o exotismo do de Quiva nem se encontrarem em bairros históricos, como o de Samarcanda eram os mais funcionais, com elevador e no caso do primeiro com piscina, que me ajuda sempre a descontrair.
Os conhecimentos da guia de Samarcanda e o seu gosto em partilhá-los tornaram a visita à antiga capital de Tamerlão ainda mais interessante. Foi nessa cidade que vi o monumento que mais me impressionou nesta visita à Rota da Seda: o imponente mausoléu de Tamerlão do século XV.
Mausoléu de Gur Emir
O meu filho sugeriu que à chegada, no aeroporto, comprássemos um cartão esim para termos internet, mesmo quando não estávamos no hotel. Assim o fizemos e tivemos internet 24 horas por dia, durante 1 mês (apesar de utilizado apenas 10 dias) por uma módica quantia, que nos deu para pesquisar informação adicional e, sobretudo, estar em contacto com Lisboa.
A Rota da Seda
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