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segunda-feira, 11 de outubro de 2021

Baía de Kotor, Montenegro




 
De Dubrovnik à fronteira com o Montenegro é menos de 1 hora. Há duas entradas: a primeira estava com uma grande fila de carros, fomos para a outra, a alguns quilómetros de distância, que tinha uma meia dúzia de carros à nossa frente, mas mesmo assim demoraram 40 minutos, até chegar a nossa vez. Parece que o sistema informático estava lento e também nota-se pouca vontade em despachar os turistas vindos da Croácia.

O dia estava forrado e muito chuvoso e só tivemos algum sol pálido no regresso, mas a paisagem é deslumbrante mesmo assim. A estrada é estreita e de um lado temos montanhas muito altas íngremes e do outro o mar. Percebe-se porque é que o país se chama Montenegro, assim mencionado desde o século XIV: devido às imponentes montanhas Orjen (1,875m) e Lovcen (1.749m) da costa do Adriático.




A primeira paragem foi em Perast, uma  localidade na costa, onde se diz que, em 1698, o Czar Pedro o Grande enviou 70 cadetes para terem uma educação digna, o que mostra que a Escola Naval de Perast era reconhecida internacionalmente, naqueles tempos. Alguns edificios distinguem-se na rua estreita que leva ao pequeno porto, entre eles o palácio Bujovic, onde atualmente está o museu da cidade. Foi construído por um arquiteto veneziano em 1694.












No porto apanhámos um barco que faz a travessia até ao ilhéu de Nossa Senhora das Rochas, uma ilhota artificial construída por marinheiros, os quais tinham o costume de atirar pedras para esse local, após uma viagem bem sucedida. Formou-se então a ilha e aí foi construída uma igreja, onde se encontrou uma imagem de Nossa Senhora. Tudo começou a 22 de julho de 1452 ...


Maquete no museu das duas ilhas: a de S. Jorge e a de Nossa Senhora das Rochas.


Na ilha de Nossa Senhora das Rochas





Vista da ilha de S. Jorge da ilha de Nossa Senhora das Rochas

De regresso ao barco




Kotor fica situada numa baía por baixo das montanhas Lovcen. A cidade antiga desenvolveu-se num pequeno triângulo, à volta das muralhas, que têm cerca de 5 km de comprimento







Aqui não subi às muralhas, a muita chuva também não convidava a grandes escaladas... Passeámos a pé a disfrutar os edificios, visitámos a catedral e o museu e almoçámos um excelente robalo grelhado na perfeição, bem à maneira do Algarve...

Catedral de S. Trifão de 1166



Admirei-me por a moeda no Montenegro ser o euro, apesar de não pertencer à UE. Adotaram-no, quando os montegrinos se separaram da Sérvia.







No regresso apanhámos um ferry para a outra banda, para encurtar caminho.


















Chegámos a Dubrovnik ao anoitecer






7 de outubro de 2021



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