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domingo, 3 de outubro de 2021

Na ópera em Viena

 

Para assistirmos à ópera em Viena foram muitas as recomendações enviadas por email sobre o procedimento de entrada: todas as portas estavam abertas uma hora antes do espetáculo para mostrarmos o bilhete personalizado, com o nosso nome impresso, o certificado covid e uma identificação com fotografia. Como estava tudo bem organizado, não demorou muito.


Muitas pessoas chegaram cedo, como nós e aproveitaram para tirar fotografias, pois o edificio é exuberante pela sua imponência. O buffet já estava aberto e as ementas podiam ser encomendadas online. Como havia deversos bares, as filas eram perfeitamente normais no intervalo. Por mim, prefiro sempre ir jantar depois de espetáculo e foi assim que fizemos.

As minhas expectativas eram grandes, pois nunca tinha ido à ópera em Viena e sabia que a produção do Barbeiro de Sevilha era algo moderna, pelas fotografias que nos enviaram. 

Na foto: Bartolo, Berta, Don Basilio e Ambrogio

O cenário era composto por uma multiplicidade de cortinas móveis que se sobrepunham, ora afastavam-se ora aproximavam-se, subiam e desciam com um excelente e exuberante trabalho de iluminação. A encenação procurou acentuar a comicidade do enredo, quer através das interpretações quer pelo guarda roupa extragante a sublinhar o carácter de cada uma das personagens.

Gostei muito da mezzo-soprano Vasilisa Berzhanskaya no papel de Rosina e do barítono Etienne Dupuis, o Figaro. E, claro está, a música sempre expressiva e extrordinária de Rossini. Uma noite inesquecível numa sala de espectáculos completamente a abarrotar.





Jantámos num bar perto do hotel com especialidades alemães e austríacas. Foram muito simpáticos e no dia seguinte fomos lá almoçar, antes do regresso a casa. Conheceram-nos logo e deram-nos as boas vindas como se já fôssemos clientes habituais e, no final, disseram que esperavam contar com mais visitas nossas. Foi agradável...


PS: A minha irmã, que tem uma excelente memória, depois de ler o meu post enviou-me o vídeo com a interpretação do tenor peruano Juan Diego Flórez, (o conde Almaviva no Barbeiro de Sevilha) vestido de Inca a cantar Rule Britannia nos Proms.

Nota: para visualizar os vídeos tem de utilizar a versão da Web do seu telemóvel.

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