O Rei de Portugal procurava assim obter o apoio do Papa na expansão do império português e cimentar o seu prestígio junto da Santa Sé e na Europa.
Quando o elefante chegou a Roma em 1514 revelou-se um sucesso. As pessoas juntavam-se para o ver passar, pois nunca tinham visto um animal daquela forma e o Papa ficou completamente rendido. Foi recebido pelo Papa no Castelo de São Ângelo. O animal treinado ajoelhou-se três vezes perante o pontífice e aspergiu água sobre os cardeais e a multidão. Hanno tornou-se a mascote do Papa.
Muitos artistas não perderam a oportunidade de desenhar este exótico animal e Rafael pintou um fresco no edifício construído de propósito para o elefante Hanno. No entanto, este foi destruído um século depois, quando Bernini construiu a colunata, que decora a praça.
Passados dois anos, Hanno adoeceu e deram-lhe um purgante à base de ouro, que fez piorar a sua saúde. Consta que morreu com o Papa ao seu lado.
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