"Desde que Marcel Duchamp, que - quem dúvida?- era um génio, revolucionou os padrões artísticos do Ocidente estabelecendo que uma sanita também era uma obra de arte se assim o decidia o artista, já tudo foi possível no âmbito da pintura e da escultura, até que um magnata pague doze milhões e meio de euros por um tubarão preservado em formol num recipiente de vidro e que o autor dessa brincadeira, Damien Hirst, seja hoje reverenciado não como o extraordinário vendedor de embustes que é, mas sim como um grande artista do nosso tempo".
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