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segunda-feira, 9 de junho de 2025

S. Vicente de Fora

Hoje fui logo de manhã nadar ao Jamor, o que me deu muita energia. Daí ter pensado em dar mais um passeio por Lisboa, para revisitarmos o mosteiro de S. Vicente de Fora. Pelas minhas contas não íamos lá desde 2009. 

Igreja de S. Vicente de Fora


O imponente Mosteiro de S. Vicente de Fora

Fica no bairro histórico de S. Vicente.

Durante o cerco a Lisboa, em 1147, D. Afonso Henriques fez uma promessa: caso conseguisse conquistar a cidade, mandaria erguer um mosteiro dedicado a São Vicente, o qual foi fundado no mesmo ano, do lado de “fora” das muralhas da cidade, justificando-se assim o nome do mosteiro.
A reconstrução do Mosteiro foi a grande obra deixada pela dinastia Filipina (1580-1640).

Entrada. No reinado de D. João V foi embelezada com azulejos, embutidos no pavimento e pinturas, que lhe conferiram um ar faustoso.

O teto abobadado foi pintado pelo florentino Vicenzo Baccarelli (1672-1745), introdutor da técnica trompe-l’oeil em Portugal.


Azulejo século XVIII de grande valor documental, representando uma fase da construção do templo. Mestre Manuel dos Santos


Cofre-relicário dos Mártires de Marraquexe

Arte Sacra
Claustros

Igreja.
Após o terramoto foram feitas obras admiráveis como o baldaquino de Machado de Castro e o orgão revestido por talha dourada.






Capela de Santo António







A sigla R.I.P. tem origem na expressão latina: requiescat in pace (descanse em paz).
Pensa-se que tenha começado a ser usada em lápides tumulares cristãs a partir do final do século IV, generalizou-se durante o século XVIII, e é ainda utilizada hoje em dia.

Pormenor de sepultura junto à Capela de Santo
 António.


Sacristia . Decorada com mármores policromos de belo efeito decorativo. O painel do altar alusivo à Assunção da Virgem é de André Gonçalves.




Panteão dos Bragança



Túmulo de D. João IV







Exposição "2000 anos de História"


Exposição Fábulas de La Fontaine (em 2009 e 2025)

Vista Panorâmica

Levámos o carro de casa até ao estacionamento dos Restauradores, apanhámos um táxi no Rossio e no final da visita regressámos a pé.


O ambiente de Santos Populares que já se vivia na rua, fez-nos escolher as nossas primeiras sardinhas deste ano para o almoço. Muito boas.


Gosto imenso da Estação do Rossio, uma das mais bonitas do mundo e nunca me canso de a fotografar.

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