O Vietname tem uma população de noventa milhões de habitantes. Ho Chi Minh, a antiga Saigão situada no sul, é a maior cidade do país, apesar da capital ser Hanói, no norte.
O regime é comunista com uma economia de mercado.
A maior parte da população dedica-se à agricultura (arroz).
O Vietname é o segundo produtor mundial de café, depois do Brasil.
Nas zonas rurais, o arroz é a base da alimentação, juntamente com o pato. As galinhas não se dão bem nas terras pantanosas.
Há duas religiões principais no Vietname: o budismo (cerca de 65%) da população e o catolicismo. Existem outros cultos religiosos ligados a tradições ancestrais.
O alfabeto latino foi introduzido pelos portugueses e franceses no século XVI.
Durante a guerra, os vietnamitas estavam divididos em dois estados, o Vietname do norte e do sul: o primeiro, comunista apoiado por chineses e russos; e o segundo, com apoio dos americanos. Com o fim das hostilidades em 1975 e a consequente unidade, muitos dos apoiantes do regime do ex Vietname do sul foram internados em campos de reeducação, durante cinco anos. Alguns, mais tarde, conseguiram emigrar para os EUA. Aliás, o consulado americano na ex-Saigão é muito procurado por jovens vietnamitas para obterem vistos de estudo nos EUA.
Em 1975, no final da guerra do Vietname, tanto a embaixada (onde presentemente é o consulado em Ho Chi Minh) como o edificio da CIA evacuaram muitos vietnamitas do sul, através de helicópteros, que aterravam nos telhados, como tem sido reproduzido em filmes e documentários.
Não existia o arranha céus ao fundo. O edifício da CIA ficava em segundo plano.
Este relato fez-me lembrar o musical da Broadway Miss Saigon, que vi há alguns anos em Nova Iorque (a tragédia de uma mulher vietnamita abandonada pelo seu amante americano).
Surpreenderam-me algumas ideias francas de vietnamitas. Um até comentou diversas vezes que o poder traz muita riqueza e também corrupção, não sendo o Vietname exceção. Interessante esta opinião, depois da unificação do país (após a guerra do Vietname), que continua comunista como o vizinho Laos.
Os vietnamitas gostam de jogar na lotaria nacional. Os lucros são usados pelo governo para construir estradas e são muitas as autoestradas construídas nos últimos anos. Contudo, jogar a dinheiro nos casinos é proibido por isso muitos vão ao Camboja, Hong Kong e Macau tentar a sorte.
As mulheres vietnamitas gostam de manter a pele branca e clara, sinal de beleza, por isso evitam o sol e vão pouco à praia.
O primeiro porto onde parámos foi em Nha Trang, Com o seu céu azul, grandes praias de areia e palmeiras, há quem lhe chame " Miami do Vietname". Não achei nada parecido...Os franceses foram os primeiros a reconhecer que esta baía seria um local ideal para veraneio e começaram a sua transformação. Os soldados americanos concordaram e assim Nha Trang tornou-se o local favorito de lazer durante a guerra. No passado, porém, foi a capital do reinado Champa que dominou o sueste asiático, durante treze séculos.
As Torres Ponagar Cham
Cada torre foi edificada num estilo diferente, mostrando dessa maneira que foram construídas entre os séculos VII e XII AD. Hoje em dia, este local ainda tem importância religiosa e as pessoas têm de tirar os sapatos e estar cobertas para entrar.
Vila piscatória e ponte Xom Bong
Demonstração de como apanham o marisco, que vale muito no mercado.
Santuário Long Son Pagoda
Demonstração cultural com instrumentos musicais tradicionais.
O trânsito na cidade de Saigão é caótico. A maioria das pessoas desloca-se de motorizada. Possuir um carro é sinal de riqueza, pois o governo impõe grandes impostos sobre os veículos importados. Os mais acessíveis são os carros coreanos.
Do porto à cidade são cerca de 90 minutos, que se fazem muito bem, pois os autocarros de turismo são muito confortáveis e até têm ligação à internet.
O caminho segue o percurso do rio Saigão e passamos por aldeias e muitos arrozais.
No Museu de História Nacional do Vietname não se podia tirar fotografias. Vimos no final da visita um espectáculo com fantoches na água, uma tradição milenar.
O famoso Hotel Rex, o principal local de encontro e reunião dos jornalistas, durante a Guerra do Vietname.
O belo edifício dos correios em estilo colonial francês
A catedral de Notre Dame (estava fechada).
O hotel onde almoçámos e ponto de partida para regressar ao navio.
A cerveja mais conhecida
Gostei muito da expliacao!
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