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sábado, 4 de novembro de 2017

As minhas primeiras impressões

Cheguei há uma semana a Bucareste. Apesar de um apartamento não ter o mesmo encanto de uma casa antiga com jardim, estou muito contente com a sua localização. Fica junto ao  parque Herăstrău, o maior da cidade, à volta de um grande lago com o mesmo nome. Aliás, dá para ver que a capital romena é uma cidade com muitas zonas verdes e ruas arborizadas. 





Só preciso de atravessar a avenida, a qual é ladeada de árvores, agora com bonitas cores outonais.









No fim dessa avenida, cruzando-se com outras, fica o Arco do Triunfo de Bucareste, construído em 1921-22 para comemorar a vitória da Roménia na I Guerra Mundial.









Já visitei o Museu das Aldeias, dentro daquele mesmo parque. Recria o ambiente tradicional da Roménia rural, com cerca de 322 estruturas das diversas regiões. Foi inaugurado em 1936, ao mesmo tempo que o parque, do qual faz parte. 


Vi alguns tapetes muito bonitos e achei interessante estes panos à volta dos pratos na parede, pois foi a primeira vez que vi uma decoração assim.
Não fui a todas as casas. Como fica perto  tenciono regressar mais tarde.






Visitei também o Museu de Cartografia a convite da diretora.


O objetivo era assistir a uma palestra sobre um mapa seguida de um recital de música de câmara. O problema foi que a palestra foi toda em romeno, durante mais de trinta minutos. Só entendi as palavras: importante, Ptolomeu, cartografia, geografia e matemática, as quais são parecidas ao Português.

A assistência era composta sobretudo por homens, os quais estavam com ar já cansado às 7h. Eu devia ser a que tinha um ar mais atento, por isso ele nunca deve ter percebido que eu não entendi patavina do que disse... o dever a muito obriga...

Ontem à tarde andei a passear pelo centro da cidade e vi alguns edifícios bonitos. Percebi porque é que Bucareste era conhecida por   "Paris de leste".





O restaurante mais famoso de Bucareste fica numa casa histórica do século XIX.













Também visitei três igrejas ortodoxas muito bonitas:
Stavropoleos (1724) , Kretzulescu (1720) e Biserica Zlătari também do século XVIII.



Como não podia deixar de ser fui a uma praça e a um supermercado com produtos muito frescos. Fiquei só desapontada por não encontrar gelatina. A que vi era apenas para culinária.
No mercado das flores havia uma zona de flores romenas, baratas, onde se encontravam variedades de crisântemos. Disse que essa variedade era das poucas flores que eu não gostava, principalmente porque em Portugal estão associadas ao cemitério. Pelos vistos aqui a tradição é outra.
O único país onde vi fazer arranjos bonitos dessas flores com produtos da época foi nos EUA. Talvez por isso quando a Grace Kelley decorou  a sala de jantar para a sua primeira festa utilizou crisântemos, segundo li na sua biografia. Quando o marido viu irritou-se e mandou tirar tudo, pois no seu país não se usavam essas flores para festas. 
Por acaso, quando fui visitar a igreja escolhida pela minha filha para o seu casamento vi uns crisântemos amarelos no altar e lembrei-me logo de avisar a florista, que apesar de amarelo ser a cor da festa, aquela flor não podia fazer parte dos arranjos...






Acabei por comprar umas tulipas amarelas e outras flores bonitas. Uma casa com flores é outra coisa...


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