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quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Rouen





As viagens não precisam todas de ser muito bem planeadas para serem bem sucedidas. Decidimos ir a Rouen na véspera da partida. Felizmente arranjámos bilhetes de avião, de comboio e um hotel muito central, que nos permitia passear a pé pelo centro, sempre que nos apetecia. 









A capital da Normandia está ligada a um dos movimentos de arte mais importantes, nos últimos cento e cinquenta anos. De facto, os principais pintores do impressionismo encontraram em Rouen e seus arredores a inspiração, que revolucionou a pintura a partir do ultimo quartel do século XIX.


Monet pintou múltiplas versões da Catedral de Rouen.




A majestosa Catedral de Notre Dame de Rouen é o principal monumento da cidade. Aliás, quando se passeia pelo centro de Rouen, temos sempre a ideia de andar à volta desta Igreja cujas fundações remontam ao século IV. A atual basílica começou a ser contruída no século XII. Trata-se de um esplendoroso exemplo do estilo gótico.
Não muito longe, encontram-se mais dois belos exemplares do gótico:

                                               a Igreja de Saint Maclou





 e a abadia de Saint-Ouen.






No primeiro andar deste edificio do século XVI, onde se encontra o centro de turismo, Monet pintou alguns dos quadros da série sobre a catedral.





O Museu de Belas Artes é muito bom e fiquei contente por encontrar um quadro de Vieira da Silva, a qual terá visitado diversas vezes Rouen, quando vivia em França.












O Museu da Cerâmica também merece uma visita e é muito didáctico.















O relógio tem um dos mecanismos mais antigos na Europa e  funcionou do século XIV até 1928.

Rouen é onde Joana D'Arc foi martirizada. No local existe uma igreja moderna, que tem a particularidade de ter vitrais da época do Renascimento, da Igreja de São Vicente destruída durante a Segunda Guerra Mundial.



O único museu que me desapontou foi o museu de Flaubert, pois é também um pequeno museu da História da Medicina e de literatura tem muito pouco.




Já a casa de Corneille, muito perto do velho mercado, é interessante até pela própria casa, onde aquele dramaturgo nasceu. 






Numa cidade como Rouen, para mim é tão importante os monumentos e museus como passear descontraidamente pelas suas ruas, admirando a arquitetura, apreciando a comida, as lojas...









































Rouen ( 19 a 26 de outubro de 2017) 

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