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terça-feira, 4 de agosto de 2020

Bordar Arraiolos: um vício


Durante o confinamento pensava muitas vezes que tinha sido uma pena não ter em casa material para bordar um tapete de Arraiolos. Por isso, logo que as lojas abriram fui com a minha filha e netas, primeiro comprar sapatos para a mais velha, pois nos dois meses passados em casa os pés tinham crescido e nada lhe servia (só os ténis da escola) e, no dia seguinte (19 de maio), comprar telas e lãs para fazer novos tapetes para o meu quarto em Lisboa. Isto porque com a vinda dos netos, os "arraiolos" foram todos para eles, nos últimos tempos. Acabei hoje o segundo tapete, que comecei em maio. Agora têm de ir a uma loja especializada fazer as bainhas (prefiro à franja, que se estraga mais), pois os acabamentos não sei fazer. No entanto, tenho mais dois começados para estrear no Natal. No final de outubro devem ficar prontos.  O meu quarto de estar parece uma oficina de trabalhos manuais.
Gosto que as prendas que ofereço sejam apreciadas e vejo que os tapetes que fiz e ofereci, são do agrado dos pais dos meus netos. São prendas especiais, que dão muito trabalho, mas também muita cor e brilho aos quartos. São aspirados, como o resto da casa e, de vez em quando, deve passar-se água com vinagre para realçar as cores e limpar mais profundamente. Aprendi isso na Turquia. Limpavam e ponham a secar ao sol para não dar traça- isto para os tapetes orientais. Achei que para os Arraiolos também devia resultar. 
Para a Turquia comprei um tapete de Arraiolos e coloquei-o na entrada. Tem viajado comigo e agora está um pouco estragado. Tenho a ideia de fazer um igual, melhorando as cores e também fazer outro, clássico Seteais, para o hall interior do apartamento em Lisboa. Isto porque na sala gosto mais dos tapetes orientais. Além de mais resistentes combinam melhor com qualquer decoração. Não posso entrar numa loja de tapetes, porque apetece-me logo comprar um. Adquirimos a maior parte na Turquia.  E, confesso, sou uma snob, pois tapetes à máquina, nem os considero tapetes...
Na Roménia e Moldávia os tapetes são muito alegres. Comprámos três e já não tenho lugar para mais em Lisboa ... 

Ainda me falta um tapete Beiriz....








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