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terça-feira, 6 de outubro de 2020

Recordando Amália

 


Amália Rodrigues morreu no dia 6 de outubro de 1999, aos 79 anos. Eu tinha acabado de chegar aos EUA, onde fiquei a viver 5 anos e lembro-me das reportagens da televisão portuguesa, porque tinha a RTP internacional. Impressionante a multidão que saiu à rua em Lisboa na sua despedida. 

Em agosto de 2002, vi o musical sobre a sua vida, de Flipe La Feria, no S. Luís e gostei muito. Pensava que a minha filha, ainda adolescente, não ia apreciar o espetáculo, mas enganei-me. Até pediu para lhe comprarmos o CD. Eu, é que de regresso aos EUA, tinha de lhe pedir que não ouvisse determinadas músicas com tanta insistência, sobretudo antes de ir para a escola...

Quando era adolescente não gostava de fado, mas aprendi a apreciar com o tempo e sem dúvida que o  Fado ganhou extraordinária projecção com a voz e a presença de Amália.



Sempre me admirei, porque nunca fora publicada uma biografia da fadista portuguesa mais famosa; e apesar desse género literário não ser muito cultivado em Portugal, saiu uma este ano, que já me foi oferecida...






O Expresso dedicou-lhe, em junho de este ano, uma edição especial de comemoração dos 100 anos do seu nascimento e li esta semana que, em 1973, entre a sua casa em Lisboa e o seu refúgio no Alentejo, em Brejão, o escritor Manuel da Fonseca gravou 9.45 horas de conversas com Amália Rodrigues como embrião de um livro, que nunca foi escrito, a editar pela Arcádia. 


Amália foi a primeira mulher a ter honras de ser sepultada no Panteão Nacional (2001).








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