Târgu Mureș é uma cidade na parte central- norte da Roménia, nas margens do Mureș, o segundo rio mais longo da Roménia, depois do Danúbio. Târgu significa mercado, assim o nome da cidade, tanto em romeno como em húngaro (Marosvásárhely), quer dizer mercado no Mureș.
Tem uma comunidade grande de origem húngara e tem sido palco de diversas manifestações com a finalidade de alcançar maior autonomia e uma universidade nessa mesma língua.
Tínhamos programado uma paragem para visitar O Palácio da Cultura construído, entre 1911 e 1913, em Estilo Arte Nova pelos arquitetos húngaros Jakab, Dezsö (1864–1932) e Komor, Marcell (1868–1944) a pedido do presidente da Camara György Bernády (1864-1938), que beneficiou de uma lei aprovada por Francisco José, Imperador e Rei da Hungria, visando a (re)construção de edificios.
O Estilo Arte Nova ou Secessão
de Viena foi formado por um grupo de artistas: pintores, escultores e
arquitetos, que protestavam contra as normas tradicionais da época (o pintor Gustav Klimt foi um dos primeiros a romper com o tradicionalismo). O lema era: "A cada época, sua arte; à arte, a sua liberdade".
Visitei o palácio em tempo record de menos de meia hora, pois fechava, para nosso espanto, às 15 h. Mesmo assim deu para ver a beleza do edifício, no museu de arte, no último andar, admirar muitos pintores romenos, que já conhecia e comprar o último guia em língua inglesa, com explicações detalhadas das obras.
Foi uma agradável surpresa esta visita. Não esperava que o Palácio da Cultura fosse deste tamanho e tão rico. Pena não deixarem tirar fotografias no Hall dos Espelhos...uma beleza.
Uma natureza morta de Theodor Pallady (1871-1956).
Este ano, uma natureza morta do mesmo pintor tinha como base de licitação 35.000 Euros num leilão de arte em Bucareste (não sei por quanto ficou).
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