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domingo, 7 de outubro de 2018

Passeio à Transilvânia no Outono


No dia 5 de outubro partimos de Bucareste às 9 horas rumo à Transilvânia, onde ficámos até o dia seguinte. 



Não seguimos a via principal, mas sim uma paralela, que também vai ter a Brașov (não visitámos desta vez essa cidade) com a ideia de visitar Vălenii de Munte. Aí encontra-se um atelier de manufacturação de tapetes típicos romenos e onde fazem também tapeçarias, por encomenda, com base em desenhos.




De seguida fomos visitar  aldeias com igrejas fortificadas na Transilvânia. 
O nome Transilvânia deriva de um termo húngaro significando "a terra para além da floresta", ou seja as planícies situadas a leste, depois das serras dos Montes Cárpatos, os quais constituíam a barreira entre aquela região fértil e o Reino da Hungria na Idade Média.
As Igrejas fortificadas começaram a ser construídas a partir do século XII com a chegada dos colonos Saxões (camponeses germânicos assim chamados genericamente), que fundaram aldeias por toda a Transilvânia em consequência da política dos reis húngaros para desenvolver aquela região. No entanto, as populações cedo tiveram de enfrentar as invasões de povos, primeiro de origem turca e depois dos mongóis. Ergueram-se então fortificações em lugares estratégicos, que tinham no seu centro uma Igreja. Eram locais sobretudo de abrigo e as suas torres serviam também de vigilância.



Há muitas construções deste tipo por toda a Transilvânia. Sete delas foram classificadas como Património Mundial: Biertan, Viscri, Saschiz, Prejmer, Valea Viilor, Calnic e Darjiu.  Já conheço as quatro primeiras. Faltam as outras...

As primeiras visitadas neste passeio foram Prejmer e Hărman, a menos de meia hora de Brașov.

Seguimos caminho até Viscri, onde pernoitamos e, no dia seguinte, ainda visitámos Saschiz, Criț e Meșendorf, antes de regressarmos a Bucareste, por volta das 17 horas. Foi um bonito passeio, cuja distância máxima são 4 horas da capital e admirámos a natureza a mudar as suas cores, do verde para os amarelos. 







Referências:


Baker, M, Fallon S, Isaliska, A: Romania & Bulgaria, Lonely Planet, 2007

Mallows, L and Brummel, P Romania: Transylvannia. Bradt 2018

Philippi, P: Transylvania Short History of the Region. The Hungarian and German Minorities, Schiller Publishing House, 2016

Riatea, Marius: Fortified Churches from Transylvania. Dinasty Books 2017

1 comentário:

  1. Acho que foi em Biertan que encontrei um restaurante frequentado por descendentes de alemães. Comia-se bem por lá!
    Gosto muito das cidadelas! E dos Cárpatos!
    Tenho saudades dessa viagem. A minha filha tinha terminado a sua fase "gótica " e ia frequentar o 10 ano....
    Já passaram tantos anos e parece que foi ontem��

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