Tenho passado estes meses sem provar a comida típica da Eslováquia, porque os restaurantes estão ainda fechados. No dia 19 vai abrir parte do comércio, que está fechado desde finais de dezembro, mas os restaurantes vão permanecer fechados.
Em janeiro, quando andava a conhecer o centro histórico comprámos o almoço num restaurante a funcionar apenas com take away e provei uma sopa de lentilhas muito boa, que nunca tinha comido, mas desde aí, temos feito as refeições sempre em casa. Lembro-me de ter ficado na rua à espera e estavam 9 graus negativos...
Ontem, para comemorar os 2 anos do meu neto Theo, encomendámos o prato nacional: Halušky, que vieram entregar a casa.
Vinha uma enorme quantidade. Aqui chamam-se Palacinky e já os vira publicitados em vários locais. Preferi o prato principal, talvez porque a minha mãe fazia uns crepes enrolados em charuto com compota de tomate, que eu adorava e a minha filha também é especialista. Antes de saber que eram típicos aqui, ensinei a empregada a fazer crepes salgados com recheio de cogumelos e camarão, que ela não conhecia.
Passa-se o queijo por farinha, ovo batido, pão ralado e novamente por ovo e pão ralado, para o queijo ficar bem protegido e não derreter na frigideira, como aconteceu. O gosto estava ótimo. Habitualmente come-se com batatas fritas e molho tártaro, mas fica bem só com salada de tomate.
Há aqui dois ingredientes tipicos da cozinha eslovaca que são muito bons: smetana- crème fraîche, ou sour cream (em romeno tem o mesmo nome e usa-se no prato Sarmale), diferente das nossas natas e um queijo chamado Bryndza parecido, em consistência, com o nosso requeijão, mas só produzido na Eslováquia e protegido na UE.
As batatas gratinadas com estes dois ingredientes ficam uma delicia.
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