Žilina é uma cidade no norte da Eslováquia, perto das fronteiras da República Checa e Polónia.
É a terceira maior cidade em população, depois de Bratislava e Košice. Está localizada no vale do Váh, o mais longo rio eslovaco. A cidade está cercada pelas montanhas Malá Fatra e a queda de neve no inverno é frequente, tornando a prática de esqui comum nas imediações da cidade.
A Praça Mariana é a mais importante. Aí o comércio localiza-se no rés-do-chão das casas construídas para a burguesia local e fica dentro de arcadas. A praça é quadrada, tem uma forma diferente das outras que já visitei, que normalmente são retangulares e mais compridas.
Estivemos em Žilina de passagem, quando visitámos o castelo de Orava, o monumento a Juraj Jánošík e o relógio astronómico. Ficámos instalados num hotel histórico: Château Gbel'any, um edifício barroco do século XVIII, reconstruído e situado no meio de um parque inglês, agora decorado com as cores de outono.
O castelo de Budatín também fica no meio de um bonito parque.
No cimo da torre do castelo. O parque na confluência dos rios Váh e Kysuca
Logo à entrada gostei muito de ver umas aguarelas de castelos, que se encontram nas proximidades do castelo Budatín, como que a confirmar aquilo que costumo dizer: a Eslováquia é um país de castelos.
O último dono do castelo foi o conde Gejza Čáki, na fotografia com a sua mulher e filha. O seu objetivo foi reconstruir o castelo, para onde se mudou em 1907. A família levou uma vida pacata e era popular entre a população, mas em 1945 o Exército Vermelho confiscou e saqueou o castelo. Foi ali instalado um comité revolucionário, que dividiu o que ainda restava pela população. O conde teve de se mudar para a casa do seu ex-jardineiro. Apesar dos seus 70 anos começou a trabalhar como tradutor, mas, em 1961, mudou-se para Paris para junto da filha, onde morreu em 1974 com 96 anos.
Interessante este quadro com um relógio incorporado na moldura.
A primeira vez que vi um quadro semelhante foi no Museu dos Relógios em Bratislava
Curioso o facto do museu ter uma cópia do quadro de Elías García Martínez, de 1930, que se tornou famoso por uma tal Cecilia Giménez, de 81 anos, o ter tentado restaurar, em 2012, em Borja, Espanha, deixando-o completamente desfigurado.
Gostei da exposição sobre arte em arame, originária da Eslováquia, no princípio do século XVIII. No seu início constituía uma forma de subsistência...
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