Um dos museus do Zwinger em Dresden é a famosa Galeria dos Mestres Antigos. Na recente visita tive a sorte de estar patente uma exposição de Bernardo Bellotto (Canaletto), coincidindo com os 300 anos do seu nascimento. Incluía alguns dos seus quadros mais notáveis. Depois da formação em Veneza com o seu tio, o primeiro e mais famoso Canaletto, foi para Dresden em 1747, onde pintou obras de grande escala encomendadas pelo Eleitor da Saxónia e Rei da Polónia Augusto III e pelo Primeiro Ministro do mesmo monarca, o Conde Heinrich von Brühl. Mais tarde e após trabalhar nas cortes de Viena e Munique mudou-se para Varsóvia, onde morreu em 1780.
Apesar do museu de Dresden possuir a maior coleção de pinturas de Bellotto, algumas das expostas foram emprestadas por outros museus.
Bellotto (1722-1780) Zwinger em Dresden 1751-2
Não foi só com Bellotto que fiquei embevecida. A coleção de arte é grandiosa e muito bem apresentada com explicações sobre os artistas, época e técnicas utilizadas.
Jean-Étienne Liotard. A Rapariga do Chocolate c. 1744
Albrecht Dürer. Bernhard von Reesen. 1521
Hans Holbein.Charles de Solier.. 1534
Lucas Cranach. Martin Luther.1532
Johannes Vermeer. A alcoviteira. 1656
Quase me passava despercebido, atendendo às dimensões e tema deste Vermeer, o qual, habitualmente, associo a outro tipo de cenas e do mesmo pintor com esta dimensão só tinha visto a obra exposta no
Museu de História de Arte de Viena
(O outro Vermeer reproduzido no catálogo está emprestado no Japão).
Poderia continuar a reproduzir mais quadros de artistas famosos, sobretudo da Renascença e do Barroco, mas o
post ainda ficaria mais longo, que o anterior sobre a própria cidade de
Dresden. Assim, mostro apenas alguns daqueles que me pareceram historicamente significativos, terminando com um admirável Rafael, onde descobri, finalmente, os anjinhos marotos originais.
2 julho 2022
Gemäldegalerie Alte Meister. Exhibition Guide. Staatliche Kunstsammlungen. Dresden. 2020
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