O Palácio Erdödy foi construído no século XVIII, numa época de construção de muitos outros de importantes famílias da grande nobreza húngara: Palffy, Grasalkovič, Mirbach Esterházy...
Data de 1770, e foi mandado edificar pelo Conde Erdödy, durante o reinado da Imperatriz Maria Teresa, de acordo com planos de Matej Walch. No seu local ficavam três casas velhas, cuja demolição deu lugar a este bonito palácio.
Quando cheguei a Bratislava, há dois anos, andava sózinha pelas ruas desertas do centro histórico, devido à pandemia, e admirava os belos palácios da cidade, muitos reconstruídos nos anos 2000 e escrevi o post Bratislava Musical, porque em muitos atuaram célebres músicos e compositores. Alguns desses edifícios mantiveram as fachadas, mas foram restaurados por dentro e divididos em apartamentos, outros, atualmente, são residências ou chancelarias de embaixadas e havendo também uns que servem como museus da cidade. É o caso do palácio Erdödy, onde no primeiro andar está a galeria Zoya, com exposições temporárias de artistas eslovacos contemporâneos.
Tentei diversas vezes visitar a galeria, apesar de cartazes que via sobre as exposições nada me atraírem. Queria mesmo era tentar ver o interior do palácio. Da última vez que lá fui, perguntei no restaurante em baixo se sabiam a que horas abria e disseram-me 13h. Hoje, estava perto a essa hora e lembrei-me de visitá-lo. O espaço é incrível. Enormes salões (de baile) vazios só com os quadros na parede. Fiquei tão apavorada com as «obras de arte», que nem fotografei nenhuma, só o belíssimo lugar todo reconstruído e com as paredes forradas a tecido. Mas só se pode apreciar a escadaria e visitar esse grande e amplo andar, onde estava a exposição temporária, os outros pisos estão fechados ao público.
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