Ruínas da Corte do Principado em Târgoviște no século XIX
Târgoviște foi capital da Valáquia, alternando esta posição com Curtea de Argeș, até ter sido abandonada, a favor de Bucareste, depois do fim trágico do Príncipe Constantin Brâncoveanu. em 1714.
No século XV, quando Târgoviște era a única capital da Valáquia, Vlad, o Drácula, continuou os trabalhos de ampliação da Corte Real, com a construção da torre de vigilância, mais tarde chamada Chindia, que se tornou o ex libris da cidade.
Vista das Ruínas de Târgoviște da varanda do primeiro patamar da torre.
Fotografia da visita do Presidente francês De Gaulle a Târgoviște, em 1968 (à frente, ao lado de Ceaușescu).
A Igreja é sem dúvida o edifício mais importante de todo o complexo da Corte de Târgoviște. O interior foi pintado, entre 1696 e 1698 pelo pintor Constantinos, contratado por Constantin Brâncoveanu.
A variedade de temas iconográficos, a harmonia das cores e a expressão das figuras, fazem com que tanto esta igreja, como a das ruínas de Curtea de Argeș sejam únicas na sua época, bastante diferentes de outros frescos, que tenho visto em mosteiros da Roménia.
Os Príncipes Matei Basarab, Neagoe Basarab, Constantin Brâncoveanu e Petru Cercel
Os últimos dois, em posição de fundadores.
Muito valiosa é a pedra das escadas até à varanda
Visitei ainda a catedral (século XX) perto da grande estátua de Miguel, o Bravo (já fotografara a estátua deste herói em Bucareste, na praça da universidade e em Alba Iulia. Aqui, é dourada).
Târgoviște está ainda ligada à história mais recente da Roménia. Foi aqui que Ceaușescu e a mulher foram executados, após julgamento por um tribunal militar, em 25 de dezembro de 1989.
A entrada principal do quartel (de Cavalaria, na altura), o quarto onde passaram as últimas noites e o pátio, junto ao muro, onde foram fuzilados.
Creio que foi a primeira vez que vi na televisão (CNN) imagens em direto de algo tão macabro e horrível. Vivia então em Ancara e lembro-me...
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