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| maquete dos primeiros hoteis de Varadero |
Varadero é uma península na província de Matanzas, a 130 km da capital. Tem cerca de 22 km de comprimento e menos de 1 km de largura.
A água temperada e cristalina e a areia fina atraíram cubanos e americanos endinheirados, que construíram aí as suas casas de praia, nas décadas de 20 e 30 do século XX.
Uma das mansões, junto ao campo de golfe, pertencia à família Dupont.
Há zonas com muitas rochas e corais,
onde não se pode nadar.
Com o triunfo da revolução cubana de Fidel Castro, em 1959, todas as casas foram nacionalizadas.
No entanto fui informada que, nos últimos quatro anos, a lei tem permitido a algumas famílias comprarem as suas habitações (a prioridade é dada pela comissão de trabalhadores aos colegas, que se distinguiram no trabalho).
Durante anos, esta política de premiar os bons trabalhadores, seguida também pela União Soviética, levava muitos trabalhadores soviéticos a ganhar umas férias ao sol, em Cuba.
Depois da queda do muro de Berlim e do colapso dos regimes socialistas, que formavam a União Soviética, Cuba sofreu uma grave crise económica e teve de voltar-se para o turismo como forma de a ultrapassar e dessa maneira captar divisas.
Há dois tipos de moeda em Cuba: os pesos cubanos (CUP) e os convertíveis (CUC) para os turistas.
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| vista do meu quarto |
Surgem assim, na década de 90, empreendimentos turísticos, na maioria multinacionais espanholas, que desenvolveram o turismo num sistema de joint ventures com entidades cubanas.
São sobretudo hotéis de quatro e cinco estrelas, oferecendo a possibilidade de um serviço com tudo incluído. Fiquei instalada num desses estabelecimentos hoteleiros e pude verificar que a iniciativa privada funciona bem mesmo num país socialista.
A "preciosidade" decorativa na cama com toalhas...e o meu chapéu.
Excursões, galerias de arte, aulas de "salsa", ginástica na piscina, boa comida, concertos, espetáculos, fazem com que o turista se sinta bem.
Varadero, março 2016
