Feliz Novembro!
Chevening é uma propriedade de 3000 hectares em Kent, no sul de Inglaterra, deixada pelo seu proprietário, o 7º Conde Stanhope (1880-1967), ao estado por não ter herdeiros.
Com uma longa história de quase 800 anos, a propriedade que vemos hoje em dia é uma criação de sete gerações da família Stanhope que construiu este palacete no século XVII, mas que foi renovado depois de ter passado para o estado.
O Primeiro Ministro tem a responsabilidade de nomear uma pessoa para ocupar a casa como residência de campo. Quando Liz Truss foi Ministra dos Negócios Estrangeiros partilhou-a com o Vice Primeiro Ministro, Dominic Raab, pois Boris Johnson quis agradar aos dois.
Agora, com um novo Primeiro Ministro, Rishi Sunak, resta saber quem ocupará Chevening, com 115 quartos, jardins, um lago, um labirinto e uma enorme horta.
Chequers é a residência oficial de campo do Primeiro Ministro do Reino Unido.
Uma amiga deu-me uma triste noticia: a icónica loja de vimes do centro da Camacha, na Ilha da Madeira, fechou permanentemente devido à falta de encomendas.
Desde que sou «gente» houve sempre na minha casa cadeiras de vime. Tanto na rua como dentro de casa.
Recebemos, há pouco, um telefonema de Lisboa a informar o meu marido da morte, aos 100 anos, do Professor Adriano Moreira.
Quando casámos, o meu marido frequentava o I mestrado em Relações Internacionais em Lisboa e chegava a casa a contar histórias do Professor Adriano Moreira, um excelente docente, com grande capacidade de comunicação.
No final do ano convidou os seus alunos para um almoço na sua casa de Sintra e eu também fui convidada. Durante o almoço deu para ver como era um cavalheiro pondo todos à vontade. Depois fomos para o jardim tomar café. Estava um bonito dia.
Ainda me lembro, como se tivesse sido ontem, e já se passaram 40 anos, do canto do jardim, com umas cadeiras de vime da Madeira. Quando nos íamos sentar, recordo do meu marido dizer como eram bonitas as gerberas de um canteiro.
Todavia, não foram as flores nem a conversa agradável, que mais me fazem trazer à memória o encontro, mas sim a vergonha pela qual passei, pois a cadeira que escolhi já devia ter uns aninhos e, ao encostar-me, ela cedeu e virou partindo-se; fiquei no chão com as pernas por cima da cabeça e ainda por cima vestia saia e blusa. Não me magoei. Tinha 25 anos e muita flexibilidade, o que me envergonhou foi a situação e o professor a vir logo ajudar a levantar-me, pedindo desculpas pelo mau estado da cadeira.
Li alguns livros do professor e recordo a sua eloquência. Morrer aos 100 anos lúcido, não é para todos.
RIP!!
A propósito do artigo publicado hoje sobre COTOPAXI: O vulcão dos Andes que acordou do sono lento, estive a reler o meu post de 2015 e a ver fotografias, quando visitei o Equador. Uma experiência fantástica!
https://www.voltaaomundo.pt/2022/10/22/o-vulcao-dos-andes-que-acordou-do-sono-lento/noticias/876254/?fbclid=IwAR0vlDDNfoDBo4TuQMkNIn3XG5BeLfscQlYY_iD790iI4htWkoqdioU-zXw