pela positiva...
Lembro-me de se dizer, que na Baixa as senhoras iam às compras vestidas com primor, de sapato e mala a condizer e, no inverno, com luvas. Aliás, a minha sogra contava que no cinema S. Jorge, no intervalo dos filmes, tocavam órgão elétrico. As pessoas gostavam de se arranjar para esses momentos, hoje em dia tão banais. Agora isso já não acontece. Antes, importa é andar prático e parecer mais novo...
No entanto, ir à Baixa, passeio que gosto muito de dar ainda surpreende...
Fomos buscar, ao Largo do Carmo, o livro de piano para a minha neta.
O elevador de Santa Justa ainda não está a funcionar, por isso subi pela primeira vez a Calçada do Carmo.
Interessante painel de azulejos sobre o 25 abril por ocasião do 50º aniversário, lendo-se num canto que se tratou de uma iniciativa do PCP.
Sempre a subir com bonitas vistas do Castelo de S. Jorge atrás de nós...
Na descida viemos pela Rua Garrett e numa daquelas ruas estreitas fiquei logo atraída pelo interior do antiquário e alfarrabista. A senhora que nos atendeu era muito simpática e é daquelas pessoas que gostamos logo, com um gosto como o nosso... tinha dois bonitos pratos da Companhia das Índias, sem terem sido restaurados; mas lamentei não comprar, pois não tenho espaço para colocar pratos na parede - há anos fiz uma opção por quadros e dei os pratos à minha filha.
Ainda visitámos as livrarias do Chiado e comprámos o último livro de Robert Harris, que comecei a ler na fisioterapia...
Mas para terminar o passeio de hoje, a sempre fantástica estação do Rossio
