A minha Lista de blogues

quinta-feira, 27 de abril de 2017

Uma semana atarefada

Esta semana foi muito ocupada com tarefas de última hora para deixar tudo pronto para o meu regresso para férias em julho.

Não há nada mais cansativo do que mandar afagar o chão, porque o pó entranha-se por todo o lado. Felizmente os novos vernizes secam mais rápido e não cheiram tão mal como os anteriores. O trabalho do pedreiro, os primeiros nesta série de melhoramentos, e do canalizador também levaram o seu tempo, mas as obras no meu quarto e casa de banho ficaram finalmente prontas e fiquei muito feliz com o resultado.

O que realmente gosto é da fase da decoração, pelo que visitei  lojas muito bonitas, algumas até centenárias.



Cerâmica Sant´Anna. Estabelecida em 1741 (a mais antiga na Europa), utiliza ainda os métodos tradicionais, do século XVIII, no fabrico de cerâmica e azulejos. A loja na rua do Alecrim está aberta desde 1916.





Quando cheguei, em março, ainda comprei umas luvas na bela Luvaria Ulisses, aberta desde 1925.







Com a casa pronta na segunda-feira, passei o 25 de abril em Lisboa, nos Paços do Conselho.



A sede da Câmara Municipal de Lisboa estava muito bem decorada com muitos arranjos florais com cravos vermelhos. Este belo edifício é especialmente conhecido por ter sido da sua varanda que, a 5 de outubro de 1910, foi proclamada a república.




Depois do almoço no restaurante João do Grão (o Café Martinho da Arcada estava fechado) andei de taxi Uber pela primeira vez. Realmente as novas tecnologias fascinam-me. Em cerca de um minuto tínhamos o carro à nossa frente. Depois não é necessário ter troco pois o pagamento é retirado automaticamente da conta. Outra coisa que vou ter de aprender a fazer é usar a aplicação da Emel para pagar o estacionamento. Acabaram-se os trocos para deitar na máquina e retirar o bilhete que tinha de ficar visível no tablier do carro. Tudo pode ser feito a partir do telemóvel...

De seguida ainda passeei um pouco nos jardins do Palácio de Belém, abertos ao público no feriado.


Ontem estreei uma toalha de chá bordada pela minha Mãe para o seu enxoval de casamento, com motivos orientais, muito na moda nessa época.  Tem mais de 70 anos. 


O bolo de chocolate, feito na véspera pela minha filha, estava uma delicia. Achei esta receita da Bimby ainda melhor do que a minha.

Amanhã parto para a Venezuela. Ainda tenho de acabar de arrumar as malas...


domingo, 23 de abril de 2017

Dia Mundial do Livro



Hoje, Dia Mundial do Livro, o meu pensamento vai para as enciclopédias, esses livros que custaram tanto a adquirir (e ocupam tanto espaço: 6 prateleiras  abrigam a Britannica e a Portuguesa Brasileira cá em casa). Hoje em dia permanecem nas prateleiras com muito menos uso do que antes das pesquisas online.












A velhinha Lello...








É importante lembrar a importância dos livros nas nossas vidas...





O dia 23 de abril foi o escolhido para celebrar este dia, porque foi a data da morte de Miguel Cervantes e William Shakespeare.






Aliás, o dia de hoje está cheio de efemérides. Também se celebra o dia de São Jorge, o padroeiro da Inglaterra.

Conhece a história de São Jorge? Pode ler aqui (em Inglês)




Espero que os livros que andam a ler os entusiasmem mais do que os Naufrágios de Camões, que estou a acabar de ler...




Quando estou muitos meses fora de casa tenho sempre saudades do meu cantinho no escritório completamente coberto de livros (até na decoração).






domingo, 16 de abril de 2017

História do Avô Astronauta


...da autoria de Isabel Maria Vaz Raposo (pseudónimo: Bió) a quem foi atribuído o prémio de literatura infantil pelas suas obras O menino gordo, A formiga, O sábio e a borboleta e História da menina feia, das quais é simultaneamente ilustradora.
O livro foi editado nos anos 60 (sem data) pela editorial Verbo, colecção Cavalinho Preto. A edição foi feita por intermédio do Serviço de Escolha para Bibliotecas das Escolas Primárias.
É um dos meus livros predilectos de infância e felizmente encontrei-o hoje, pois há muito tempo que não o via.
Com a facilidade de colocarmos material online, hoje em dia, vou partilhá-lo através do meu blogue, usando as fotografias do meu telemóvel. Espero que gostem.



 






sexta-feira, 14 de abril de 2017

Os Três Ovos Fabergé da Rainha de Inglaterra


No século XIX, Carl Fabergé (1846-1920), o joalheiro da Rússia Imperial desenhou um conjunto de ovos ornamentais, produzidos exclusivamente para os czares russos. Destinavam-se a ser oferecidos, pelos membros da família Imperial durante a Páscoa. Cada ovo constituía uma criação única e era incrustado com pedras preciosas. Demoravam cerca de um ano a produzir, no maior segredo, com pequenas surpresas no interior. Tornaram-se peças de arte apreciadas em todo o mundo e reconhecidas pelo seu valor (ao preço de hoje custariam de 76.000 a 900.00 euros).

O primeiro ovo Fabergé remonta ao ano de 1885 quando o Czar Alexandre III e a Czarina Maria Feodorovna da Rússia celebraram o vigésimo aniversário de casamento. O Czar encomendou um elaborado ovo para oferecer à mulher na manhã de Páscoa. Após a morte de Alexandre III, o seu filho Nicolau II manteve a tradição. De 1885 a 1916 foram produzidos dois ovos quase todos os anos: um para a sua mulher, a Imperatriz Alexandra Feodorovna (neta da Rainha Vitória) e outro para a mãe do Czar.

Esta tradição dos Czares Russos terminou fatalmente, em 1917, quando todos os bens da coroa foram confiscados e mais tarde a Família Real foi assassinada. Muitos ovos foram então vendidos no estrangeiro.

Ovo Cesto de Flores 1901




Havia apenas 50 ovos imperiais no mundo. Oito deles desapareceram e nunca mais foram vistos.

A Rainha Isabel II de Inglaterra possui a maior colecção privada- três ovos: o Ovo Cesto de Flores; o Ovo das Colunas; e o Ovo Mosaico. Foram todos oferecidos à czarina, descendente da família Real Britânica e comprados pela Rainha Mary, mulher do rei Jorge V, nos anos trinta do século passado.


Ovo das Colunas  1910

A forma deste ovo evoca um templo de amor. Os dois pombos ao centro representam o afecto entre o Czar Nicolau II e a sua mulher. Os quatro querubins simbolizam as suas quatro filhas : Olga, Tatiana, Maria e Anastacia. O cupido no cimo é o herdeiro do trono.
Infelizmente tanto as cinco crianças como os seus pais foram tragicamente assassinadas em 1918, durante a revolução bolchevista.
Mais tarde este ovo foi comprado pela rainha Mary, e oferecido ao marido, em 1931.

Ovo Mosaico 1914

O Ovo Mosaico foi também encomendado pelo czar  Nicolau II da Rússia, que o ofereceu à sua mulher. Foi posteriormente comprado pela Família Real Britânica, em 1934.



segunda-feira, 10 de abril de 2017

Visita ao Museu Nacional dos Coches

 Um Coche na minha Árvore de Natal

O Museu dos Coches foi criado por iniciativa da Rainha D. Amélia de Orleães e Bragança, mulher do rei D. Carlos I. O Museu dos Coches Reaes, como então se chamava, foi inaugurado em 1905, no local do antigo Picadeiro Real.

O sucesso foi grande, mas logo de início a falta de espaço fez-se sentir e foi a própria rainha que, em 1906, encomendou um novo projeto para ampliar o museu e poder expor as restantes viaturas da Casa Real guardadas nas cocheiras de diversos palácios.

Após a implantação da República, a coleção do museu aumentou com a chegada de um conjunto de coches e berlindas da extinta Casa Real como ainda com viaturas provenientes dos bens da igreja.

Em 1944, foi inaugurado um novo salão projetado pelo arquiteto Raul Lino. Permitiu expor mais viaturas, porém não a totalidade da coleção, uma vez que a falta de espaço continuou a fazer-se sentir.

Em 2015, abriu ao público o novo edifício do Museu dos Coches. Devo dizer que a fachada não me impressiona e só ontem é que resolvi ir visitá-lo. Fiquei a saber que o antigo núcleo continua a funcionar com coches e berlindas, a galeria de pintura da família real, assim como um conjunto de acessórios de cavalaria e exposições temporárias. Pensava que a entrada era gratuita aos domingos, porque na semana passada não paguei nada para visitar o MNAA. Contudo disseram-me que isso só acontece agora no primeiro domingo de cada mês. Os seis euros de entrada valem bem a pena para visitar a colecção do Museu. Esta é considerada única no mundo devido à variedade artística das magníficas viaturas dos séculos XVII, XVIII e XIX e ao número de exemplares que integra.
Lembro-me como fiquei dececionada,  há uns anos, ao visitar The Royal Mews, no palácio de Buckingham, por ter achado a coleção tão pequena.  As várias dezenas de veículos expostos, no Museu Português, incluem coches, berlindas, carruagens, seges, carrinhos de passeio, liteiras, cadeirinhas e carrinhos de criança.

Fiquei sem saber se o museu já está acabado ou optou por uma decoração minimalista. Falta ainda dar um enquadramento histórico...Não há utilização de meios audio-visuais, o que é estranho para um museu inaugurado recentemente.
















As paredes altas e completamente vazias não me agradaram assim como o tecto com a estrutura à vista.

Disseram-me que as traduções para inglês de algumas informações eram muito pobres, mas nem me dei ao trabalho de as ler...

Gostei da cronologia explicativa no sitio oficial do museu online. Podemos clicar em cada Coche para descobrir a sua história e as suas características.

É em Portugal que se encontram alguns dos mais antigos coches. Devem o seu nome à cidade húngara de Kocs, onde foram construídos os primeiros modelos que se expandiram para Itália. Foram depois adotados por todas as cortes europeias.

Século XVII

Coche de D. Maria Francisca de Sabóia

Coche dos Patriarcas

Século XVIII

Coche de D. Maria de Áustria

Coche dos Oceanos

Século XIX

Carros de Passeio

Carrinhos de criança

Mala Posta



quinta-feira, 6 de abril de 2017

PARABÉNS...!!!!





Ao fim de longos e árduos 12 anos, a minha Filha é finalmente médica especialista.

Muitos Parabéns!!