A Oltenia é uma região histórica na Roménia situada na
parte ocidental da Valáquia, entre os rios Danúbio, a sul dos Cárpatos e o Olt, o rio romeno com maior extensão (615km), ao qual deve o seu nome a própria província da Oltenia. Foi habitada pelos Dácios (depois da guerra contra os Romanos, foi incorporada no império romano), pertenceu ao império da Bulgária, ao reino da Hungria e, no século XV, aos Otomanos.
O herói romeno Miguel, o Valente (1558-1601), nasceu na Oltenia e lutou contra os
Turcos, dando à região da Valáquia períodos de independência. No século XVIII
foi anexada pelo Império Habsburgo.
No século XIX, o príncipe Ioan Cuza (1820-1873), o fundador da Roménia moderna, declarou a união dos principados da Valáquia e da Moldávia.
No final do século XIX, Craiova assistiu a um grande desenvolvimento económico.
No século XIX, o príncipe Ioan Cuza (1820-1873), o fundador da Roménia moderna, declarou a união dos principados da Valáquia e da Moldávia.
No final do século XIX, Craiova assistiu a um grande desenvolvimento económico.
O Palácio foi mandado construir no inicio do século XX por um dos homens mais ricos da Roménia, Constantim Mihai. Aqui ficaram hospedados os Reis Carol I e Ferdinand.
O seu rico interior pode ser admirado hoje em dia, quando visitamos o museu de arte aqui instalado em 1954.
O museu começou com uma coleção de obras do grande pintor romeno Theodor Aman e foi aumentando o seu espólio.
Hoje em dia é muito conhecido também por ter uma sala dedicada ao escultor romeno Contantin Brancusi. Neste momento, tem três das suas obras emprestadas para a exposição Europalia, em Bruxelas.
Com outros edificios a precisar de restauro podemos perceber como Craiova deve ter sido rica no início do século XX, com uma burguesia a ganhar cada vez mais importância.
O bonito parque Bibescu tem uma extensão semelhante aos parques em Bucareste.
Em Targu Jiu apanhámos muito nevoeiro, mas os monumentos criados em honra dos heróis da I Guerra Mundial tiveram outro encanto...
O portão do beijo, a alameda dos bancos, a mesa do silêncio e a coluna sem fim.
A coluna sem fim ergue-se numa altura de cerca de 30 metros e simboliza a gratidão sem fim pelos heróis mortos na guerra. O escultor foi muito influenciado pelas decorações romenas, que se encontravam nos pórticos das casas antigas em madeira.
Sobre esta escultura, Brancusi disse "é como uma canção intemporal que nos leva até ao infinito para além do sofrimento e da alegria artificial". E é...
Só vendo no local podemos sentir a dimensão do conjunto, pois não se trata aqui apenas de monumentos numa extensão de cerca de 1km, mas também do local onde estão inseridos.
Em Hobita visitámos a casa-museu do escultor Constantin Brancusi.
Em Tismana fomos ao mosteiro construído no século XIV, em estilo bizantino. Estava a ser restaurado, mas é considerado um dos mais antigos e bonitos da Roménia.
O nome "tisa" era o de uma árvore, que se encontrava abundantemente nas florestas ao seu redor. Na língua antiga dos Dácios "tismana" significava lugar fortificado e é precisamente uma fortaleza o aspecto deste mosteiro rodeado pelos Cárpatos (montanha Starmina) e construído no topo de uma floresta. Durante a II Guerra Mundial o tesouro do banco romeno (212 toneladas de ouro) foi escondido aqui antes de se mudar para umas cavernas próximas, na montanha.
Em Horezu visitámos as lojas de artesanato regional (o galo aqui é um dos motivos decorativos como o nosso de Barcelos)
Logo à entrada, uma estátua de Constantin Brancoveanu, que não tinha reparado da primeira vez que visitei esta vila com a família o ano passado.
Fomos rever o belo mosteiro de Horezu
Almoçámos comida tipica romena num simpático restaurante, que também tem estalagem. Foi um ótimo passeio (cultural) à Oltenia.