Em 30 de novembro, celebra-se o dia do Santo André, padroeiro da Escócia e Roménia. Como é feriado, aproveitei para conhecer melhor Bucareste.
Apanhámos o metro, o nosso transporte de fim de semana e feriados. Funciona muito bem e com uma estação a menos de cinco minutos de casa, tem sido muito prático. Compra-se previamente um bilhete, que custa apenas 20 Lei ( ao câmbio actual cerca de 4 Euros ), o qual dá para 10 viagens. Pode ser usado por diversas pessoas, obliterando à entrada as vezes necessárias correspondente ao número de pessoas.
A primeira paragem foi para conhecer de dia o novo Teatro Nacional, aberto há dois anos, onde assisti a uma comemoração domingo passado.
O teatro mais importante de Bucareste foi fundado em 1852, mas ficou destruído num bombardeamento durante a II Guerra Mundial. Hoje em dia é um hotel, com a fachada do velho teatro reconstruída.
Este sinal, junto à praça onde fica o novo teatro nacional é muito fácil de entender, mesmo para quem não conhece romeno..
O Ministério da Agricultura funciona neste edifico histórico de 1896.
A igreja russa de S. Nicolau foi construída para servir de capela da Embaixada Russa. Em 1934, foi doada à universidade de Bucareste, que fica muito perto. Está a ser restaurada, mas pode-se ver o prédio feio e despropositado que construíram junto a edifícios históricos. Faz-me lembrar outros lugares...
Originalmente as sete campânulas eram cobertas com folhas de ouro.
O museu de Bucareste estava fechado.
Fica na antiga casa de Grigore Sutu. Foi fundado em 1921.
Depois de um café para aquecer- hoje quando acordei estava 2 graus negativos e com máximas de 6 a 8 graus- fomos à procura da rua mais antiga, situada na mesma área de Lipscani, que já visitáramos.
A igreja de S. Demétrio, o santo padroeiro de Bucareste.
É a quarta igreja construída neste local. A mais antiga é do século XVI.
Foi aqui que começou a expandir-se a cidade, do século XV ao XVII. As ruínas de algumas fortificações da cidade.
A igreja da Anunciação ou Santo António é a mais antiga de Bucareste. É do século XVI e já foi restaurada diversas vezes. Não entrei, porque estavam a celebrar missa em todas as igrejas por onde passei.
A estalagem de Manuc, um mercador arménio. Foi construída em 1808. Foi aqui que o tratado de paz entre a Rússia e o Império Otomano foi assinado, em 1812.
Já tinha estado muito perto deste local, mas há muitas ruas parecidas, todas elas estreitas e com o pavimento empedrado. Foi na primeira visita ao centro, quando vi a estátua da loba de Roma alimentando Rómulo e Remo. Foi uma oferta de Itália e é uma cópia perfeita da de Roma. A escultura simboliza a origem latina dos seus habitantes.
O passeio de hoje foi curto, porque tínhamos bilhetes para ao fim da tarde ir à ópera ver a Tosca.