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terça-feira, 6 de maio de 2025

Jardins e Palácio dos Marqueses de Fronteira


2009
2025
Não fazia ideia que a nossa última visita tinha sido há 16 anos (em 2009)...
Escolhemos um bom dia para revisitar o palácio. Além de ser o Dia do Azulejo, o tempo estava muito agradável e como não havia mais pessoas para a visita em português tivemos o privilégio de uma visita privada...


 Sala Império do Palácio. Ao fundo, o quadro que parecia de Domingos Sequeira, mas é de Pellegrini

(foto de Nuno Ferreira Santos para o jornal Público)

No interior do palácio não são permitidas fotografias. Como é uma casa que continua a ser habitada pelos herdeiros, compreende-se, mas deviam abrir uma exceção para a Sala das Batalhas, a mais nobre e imponente do palácio com oito painéis de azulejos, representando as principais e decisivas batalhas da Restauração, nas quais participou o primeiro Marquês da Fronteira.

Gostei muito dos azulejos holandeses do século XVII atribuídos a Jan van Hoort na Sala dos Painéis, mas um armário austriaco pintado deixou-me fascinada.  Comprei o livro sobre o palácio, mas infelizmente não o incluiram nas fotografias. 

Há muitos contadores indo-portugueses belíssimos, mas como gosto muito de porcelana encantei-me com o serviço, que não me recordava (talvez porque às vezes o armário está fechado). Uma breve consulta na internet informou-me que a porcelana francesa Darte Frères Palais Royal teve o patrocínio da mãe do imperador Napoleão e faliu em 1828. O serviço com motivos florais pintados à mão tem a originalidade de cada uma das peças apresentar uma flor diferente, mas com as armas gravadas do 7º Marquês de Fronteira.


Apesar destes pratos serem Darte e com flores, os do palácio têm uma borda em dourado fino, mais simples e as flores são mais bonitas...

No jardim...

Parece uma bananeira, mas é uma estrelícia preta


2 araucárias gigantes de espécies diferentes com 200  anos 












Foi por volta de 1670, que Dom João Mascarenhas 1º Marquês de Fronteira, mandou edificar o núcleo central do Palácio Fronteira, uma antiga Quinta de Recreio preservada de forma muito próxima do seu desenho original.

Destinava-se inicialmente a ser residência de Verão. Converteu-se, mais tarde, na principal morada da família em consequência do tremendo e devastador terramoto de 1755, que destruiu o palácio de Lisboa.  Hoje em dia, é habitado pelos descendentes de Dom João de Mascarenhas facto esse que também o torna tão especial.





https://fronteira-alorna.pt/











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