A biografia de Sonia Purnell revela a vida surpreendente de Pamela Digby. Nasceu no seio da pequena aristocracia e o seu poder de sedução nos anos da II Guerra Mundial, enquanto casada com o filho do PM Winston Churchill, contribuiu para a sua escalada e afirmação nos círculos do poder, primeiro em Inglaterra e depois nos EUA. Contou com o apoio de homens poderosos como o príncipe Aly Khan, Giovanni Agnelli, herdeiro da Fiat, Élie de Rothschild, Leland Hayward, produtor da Broadway de sucessos como Música no Coração (The Sound of Music) com quem casou e o empresário e diplomata norte-americano Averell Harriman, que conheceu nos anos da II Guerra Mundial no RU, quando este último foi Embaixador dos Estados Unidos em Londres e com quem veio a casar 25 anos mais tarde, quando já vivia naquele país.
Revelou igualmente grande intuição para promover novas figuras politicas, que se mostraram muito importantes, como Bill Clinton, que a nomeou Embaixadora dos EUA em França, onde morreu em 1997, aos 76 anos.
Curiosidade: este quadro de Churchill "jarro e garrafas", que pertencia a Pamela Harriman, pois foi oferecido a Averell, quando era embaixador em Londres; e passou a fazer parte da decoração da Embaixada norte-americana em Paris, enquanto aí foi Embaixadora dos EUA entre 1993 e 1997, o que demonstra a sua ligação aquele politico britânico, mesmo depois de se ter divorciado do filho daquele famoso PM. Aliás, o único filho de Pamela Harriman tinha o nome do avô: Winston Churchill
Foi uma doação de Pamela Harriman à Galeria Nacional de Washington em memória do seu marido, W. Averell Harriman.
Igualmente surpreendeu-me as várias referências ao jogo de cartas bezique que comecei a jogar no último Natal.
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