A professora italiana conhecida como "mãe do Erasmus" morreu em Roma na passada 6ªfeira aos 91 anos.
Em 1987, foi responsável pela criação do programa Erasmus (acrónimo de European Region Action Scheme for the Mobility of University Students, ou Plano de Acção da Comunidade Europeia para a Mobilidade de Estudantes Universitários), que já permitiu a mais de 16 milhões de jovens na União Europeia estudar em países europeus de onde não são naturais. Aliás, trata-se de um feliz acrónimo, que recorda o grande humanista neerlandês dos séculos XV e XVI, autor da célebre obra o Elogio da Loucura.
Após concluir uma licenciatura em Direito, em Roma, em 1957, recebeu uma bolsa de estudo Fulbright e tornou-se mestre pela Universidade de Columbia nos Estados Unidos. Ao regressar a Itália, o estabelecimento universitário italiano não reconheceu o mestrado obtido no estrangeiro e pediu-lhe que completasse o curso de estudos regular.
O programa Erasmus é uma oportunidade única dos estudantes universitários viverem noutro país, aprenderem uma língua diferente e integrarem-se noutras sociedades, convivendo quer com jovens dos países anfitriões quer com outras nacionalidades.
Os meus filhos nunca beneficiaram deste programa, porque estudaram alguns anos no estrangeiro e, portanto, não tinham motivação, porém é, de facto, um incentivo para a mobilidade de jovens na Europa contribuindo para diminuir barreiras culturais.
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