Todos os meus cinco netos tiveram um tapete de Arraiolos bordado por mim.
O tema do tapete do Pedro foi escolhido pela mãe: o cavalo.
Resolvi fazer o mesmo desenho do quadro em ponto de cruz com a informação do nascimento e acrescentei folhas de outono. Demorei 3 meses a bordá-lo e depois tive de levá-lo à loja para me fazerem a bainha (Lãs Imperial).
O tapete da minha neta mais velha tem o mesmo tamanho que o do Pedro, com cerca de dois metros de comprimento. Não tem abelhas, que ela gosta tanto...
O da mais nova é um pouco mais pequeno, mas já tem os girassóis, que ela associa a si.
Os tapetes dos netos mais velhos são do mesmo tamanho. Um tem motivo de casinhas, iguais às que a minha nora pintou no quarto
Este foi o primeiro e o único que não foi inventado por mim. Tirei os ursos de uma revista, o comboio de outra e só acrescentei números e letras ao fundo.
Pelas minhas contas já fiz 25 tapetes (os dois primeiros, típicos rosas de Portugal, ficaram mal feitos e não constam nas fotografias dos tapetes. Agora, creio que tenho já o ponto mais certo). A maior parte foi de tamanho pequeno, para os quartos. Só tenho um tapete de Arraiolos comprado. Foi quando fui viver para a Turquia e achava que uma casa portuguesa tinha que ter um tapete de Arraiolos à entrada. Quando regressei a Portugal, com muitos tapetes orientais, estava na moda aprender-se a fazer Arraiolos. Como sabia fazer ponto de cruz, achei fácil, ainda por cima com lã, vê-se o resultado com mais facilidade. No entanto, continuo a achar os tapetes orientais mais adequados para as zonas sociais e os de Arraiolos para os quartos de dormir.
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